Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Chaves, Larissa Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/23720
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Resumo: |
Introdução: A Síndrome Metabólica (SM) é um conjunto de alterações metabólicas relacionadas ao maior risco de doenças cardiovasculares e diabetes, sendo as principais alterações a pressão arterial aumentada, dislipidemia, obesidade central e glicemia de jejum elevada. Seu desenvolvimento pode estar relacionado a vários fatores, como a inflamação, fatores ambientais e o estresse oxidativo. Este por sua vez, é um estado caracterizado pelo desequilíbrio entre o sistema antioxidante e oxidante, sendo associado a todos os componentes individuais da SM e com o aparecimento de complicações cardiovasculares. Objetivo: Identificar biomarcadores precoces do estresse oxidativo no desenvolvimento de componentes da SM, bem como sua associação com a inflamação e perfil lipídico. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, com participação de 226 indivíduos aparentemente saudáveis e idade entre 20 e 59 anos. Foram analisadas características antropométricas, de composição corporal, marcadores metabólicos, de estresse oxidativo e inflamatórios e o perfil de ácidos graxos plasmáticos dos indivíduos. A ingestão dietética foi avaliada por meio de questionário de frequência alimentar semi-quantitativo e a qualidade da dieta de acordo com o Índice de qualidade da dieta. A resistência a insulina foi estimada pelo índice HOMA-IR e TyG. Resultados: Os componentes da SM estiveram associados a marcadores do estresse oxidativo como o malondialdeído (MDA) plasmático e eritrocitário e o AU. Além disso, o MDA plasmático e o AU predisseram o número de componentes da síndrome mesmo após ajustes. Indivíduos com maiores concentrações de MDA plasmático apresentaram maiores valores de triglicerídeos (TG), LDL-c, VLDL, resistência à insulina e interleucina-6, e diminuição de ácido linoleico. Quando correlacionados aos parâmetros metabólicos e inflamatórios, o MDA eritrocitário associou-se negativamente ao TG (r= -0,147; p<0,05), LDL/HDL (r= - 0,151; p<0,05), CT/HDL (r= - 0,178; p<0,05) e ácido linolelaídico (r= - 0,082; p<0,05) e positivamente ao HDL-c (r= 0,143; p<0,05) e IL-6 (r= 0,163; p<0,05). Em contrapartida, o MDA plasmático associou-se negativamente ao HDL-c (r= - 0,132; p<0,05) e ácido linoleico (r= - 0,243; p<0,05) e positivamente aos TG (r= 0,138; p<0,05), LDL-c (r= 0,146; p<0,05), colesterol total (r= 0,138; p<0,05), VLDL (r= 0,138; p<0,05), TyG (r= 0,137; p<0,05), IL-1β (r= 0,154; p<0,05), IL-6 (r= 0,251; p<0,01) e ácido linolelaídico (r= 0,267; p<0,01). Em relação ao AU, verificou-se que homens com maiores concentrações de AU apresentaram maior idade e maiores concentrações de colesterol total, LDL-c e ácido esteárico, e menores valores de pressão arterial diastólica. Mulheres com maiores concentrações de AU apresentaram menores valores de glicemia e IL-10, além disso, o AU associou-se negativamente com a enzima glutationa S-transferase (r=- 0,171; p<0,013). Conclusão: Marcadores do estresse oxidativo estão associados aos componentes da SM. As concentrações de MDA plasmático e de AU sérico podem ser bons preditores precoces do número de componentes da SM e estão relacionados às alterações metabólicas e inflamatórias. Além disso, o MDA plasmático e o eritrocitário podem apresentar comportamentos inversos, sugerindo que o MDA plasmático e não o eritrocitário esteja relacionado às alterações metabólicas e inflamatórias. |