Resistência de maracujazeiros (Passiflora edulis f. flavicarpa Degener) transformados com uma construção derivada do genoma do PWV (Passionfruit woodiness virus) a dois isolados do patógeno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Alfenas, Poliane Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7869
Resumo: O vírus do endurecimento dos frutos do maracujazeiro (PWV) é membro da família Potyviridae, gênero Potyvirus. No Brasil a doença está presente relatada nos principais Estados produtores. Plantas de maracujá-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Degener) transformadas com uma construção não traduzível correspondente a 2/3 da região 3 do gene nib e 1/3 da região 5 do gene cp de PWV-isolado Minas Gerais (PWV-MG) foram propagadas por estaquia e desafiadas por inoculação mecânica via extrato foliar tamponado com os isolados PWV-MG e PWV-isolado Pernambuco (PWV-PE). O transformante (T10) foi resistente ao PWV-MG, mas suscetível ao PWV-PE. A ausência de vírus nestes transformantes foi confirmada por ELISA indireta. As demais plantas transgênicas desenvolveram sintomas evidentes quando inoculadas com ambos os isolados. Análises de expressão gênica por hibridização demonstraram que na linhagem T10 não ocorreu acúmulo de mRNA transgênico antes da inoculação. Após a inoculação, apenas em plantas inoculadas com o isolado PWV-PE foi detectado RNA viral. Estes resultados comprovam que o transformante T10 é resistente ao isolado PWV-MG, que o mecanismo de resistência envolvido é o silenciamento gênico pós- transcricional e que este mecanismo já está ativado nas plantas transgênicas antes da inoculação com o vírus. A linhagem T10 será propagada vegetativamente a testada para resistência ao PWV em condições naturais.