Modelagem da autodepuração e qualidade da água do rio Turvo Sujo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Nunes, Daniele Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Construções rurais e ambiência; Energia na agricultura; Mecanização agrícola; Processamento de produ
Mestrado em Engenharia Agrícola
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3522
Resumo: A bacia objeto de estudo é a do rio Turvo Sujo, situada na bacia do rio Doce, abrangendo parte dos municípios de Viçosa, Coimbra, Cajuri, Teixeiras e Guaraciaba. Pode ser considerada uma bacia importante para região, em termos de abastecimento de água para a população, diluição de efluentes domésticos e industriais e uso na pecuária e agricultura. A realização do presente trabalho teve como principais objetivos: obter o Índice de Qualidade da Água (IQA) em 10 pontos do rio Turvo Sujo, em duas épocas distintas (período seco e chuvoso); quantificar o coeficiente de desoxigenação (K1) e de reaeração (K2) das águas no rio Turvo Sujo, a jusante dos pontos de confluência com seus principais afluentes, e modelar a capacidade de autodepuração do rio Turvo Sujo, com base no modelo de STREETERPHELPS (1925). Os resultados obtidos indicaram expressiva melhoria na qualidade da água nos períodos com maior vazão. Durante o período de estiagem, a qualidade da água manteve-se entre muito ruim e média , sendo o ponto de pior qualidade observado a montante do córrego do Grama. As variáveis que mais interferiram negativamente no IQA foram: coliformes termotolerantes (CF), demanda bioquímica de oxigênio (DBO), turbidez (Tu) e oxigênio dissolvido (OD). O rio Turvo Sujo apresentou-se, predominantemente, na condição classe 4, de acordo com a Resolução no 357/2005 (CONAMA). Os trechos III (a jusante da confluência com o córrego do Grama) e IV (a jusante da confluência com o rio Cristal), nos períodos seco e chuvoso, apresentaram maiores valores de K1 que o trecho V (a jusante da confluência com o ribeirão Santa Tereza). Os menores valores de K2 foram obtidos no período seco e os maiores valores no período chuvoso, nos trechos IV e V. A modelagem da capacidade de autodepuração do rio Turvo Sujo a partir do modelo de STREETER-PHELPS (1925), utilizando os dados coletados em campo e sistema de informação em ambiente web, permitiu ao usuário verificar o impacto do lançamento de efluentes na qualidade dos cursos d água.