Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Martins, Maria Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11549
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Resumo: |
Nos últimos anos, os incêndios florestais vêm ocorrendo em grande magnitude, de modo que os meios de combate existentes estão sendo incapazes de detê-los, a menos que ocorra uma mudança brusca nas condições do tempo ou a frente do fogo encontre uma barreira natural, como um corpo de água ou uma área com combustível recentemente manejado. Os incêndios, quando ocorrem em condições drásticas de combustível, com grandes volumes de material seco e de pequena dimensão, em situações de clima adversas, como baixa umidade relativa, déficit hídrico e fortes ventos extrapolam a capacidade humana de extinção. O resultado final é que os danos ao ambiente causados por esses incêndios são muito superiores àqueles causados pelos incêndios naturais do passado. Os incêndios florestais em todo o mundo estão mudando para eventos de maior intensidade, maior velocidade e impondo maior dificuldade de combate. Diante desses eventos o homem precisa reaprender a conviver com o fogo como fizeram seus ancestrais, usando-o com responsabilidade e segurança. A prevenção de riscos é inevitável frente à situação de emergência e neste caso a silvicultura preventiva deve ser desenvolvida e aplicada na prática com planejamento, conhecimento, informação, técnica e treinamento. É preciso que o homem utilize o fogo como manejo sem preconceito, fazendo desse um aliado. Diante do exposto e pela falta de trabalhos científicos na área foi proposto nesta tese: fazer um paralelo da política e legislação do regime do fogo e seus modos operantes entre Brasil, Austrália e Portugal; desenvolver um programa para armazenamento de dados e integração dos órgãos responsáveis pela queima controlada; verificar a percepção do uso do fogo pelos diversos atores assim como aceitação da mudança de paradigma; analisar financeiramente o uso da queima controlada em unidades de conservação e área rural. |