Paisagem em conflito: um estudo de caso do processo de implantação do Parque Estadual Serra do Brigadeiro e seu impacto junto aos agricultores locais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Tatiane Cristina da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/18334
Resumo: O estudo de Unidades de Conservação se torna oportuno nas últimas décadas do século XX e início do século XXI, principalmente porque a natureza passa a ser temática de fundamental relevância no mundo atual, em que desenvolvimento e crescimento econômico levam, cada vez mais, ao sucateamento exacerbado do meio natural, o que provoca ameaças ao meio ambiente e à população mundial. Esta pesquisa teve como finalidade estudar os conflitos e tensões geradas a partir da criação da Unidade de Conservação Parque Estadual Serra do Brigadeiro (PESB), criado em 1996, na Zona da Mata de Minas Gerais. O estudo se faz importante para apontar a relevância da criação do PESB para toda a população que vive no seu entorno e para a preservação ambiental de remanescentes florestais do bioma Mata Atlântica. A pesquisa se pautou na utilização da técnica de entrevistas semi-estruturadas, realizadas com dez agricultores, o presidente do sindicato dos trabalhadores rurais, um funcionário do Parque e um membro da secretaria de agricultura e meio ambiente, ambos do município de Araponga-MG. A partir de diálogos realizados com os entrevistados, a pesquisa verificou que os conflitos no Parque, em sua maioria, advinham da falta de interlocução entre os agricultores e a gestão do PESB. Neste sentido foi produzida uma cartilha, que teve como base, além de cumprir as exigências do Mestrado em Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania, complementar as discussões propostas pelo trabalho. A cartilha foi construída a partir das impressões sugeridas pelos próprios agricultores, com vistas a oferecer um material que fosse próximo a eles e que tivesse como finalidade buscar a maior interlocução entre os moradores do entorno e a Unidade de Conservação em estudo, em prol de um manejo mais eficiente e menos conflitante entre os envolvidos nessa paisagem-território.