Efeito do 1-MCP sobre a vida de vaso de rosa Osiana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Cordeiro, Delaine Cristina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Controle da maturação e senescência em órgãos perecíveis; Fisiologia molecular de plantas superiores
Mestrado em Fisiologia Vegetal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4297
Resumo: Os objetivos deste trabalho foram determinar a sensibilidade de rosa cultivar Osiana ao etileno e a melhor concentração do 1-metilciclopropeno (1-MCP) em diferentes condições de armazenamento sobre a sua vida de vaso e manutenção da aparência desta cultivar. Para determinar a sensibilidade ao etileno as hastes florais da rosa Osiana foram tratadas por 24 horas em câmaras herméticas com diferentes concentrações de etileno (0,0; 0,1; 1,0; 10; 100; 1000 μL L־¹). A rosa Osiana mostrou-se sensível às concentrações maiores que 10 μL L-1 de etileno, apresentando queda prematura das pétalas ainda túrgidas, e de acordo com a literatura pode ser caracterizada como uma cultivar medianamente sensível ao etileno. O primeiro experimento com 1-MCP foi constituído de duas condições de armazenamento a úmido, por 7 dias em câmara fria à 5°C e à temperatura ambiente de 22°C, utilizando 5 concentrações de 1-MCP (0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 g m-3 de Ethylbloc). A concentração de 1,0 g m-3 de Ethylbloc foi efetiva em prolongar a vida de vaso das hastes florais. Concentrações maiores não apresentaram nenhum efeito adicional na longevidade, sugerindo que os sítios receptores já se encontravam saturado. O armazenamento em câmara fria a 5°C por 7 dias proporcionou uma menor vida de vaso após o armazenamento, mas não diferiu na efetividade de 1,0 g m-3 de Ethylbloc em promover aumento na longevidade em relação às hastes mantidas em condições ambiente. Para avaliar o efeito da ação inibitória do 1-MCP na presença do etileno foi estabelecido outro experimento que constou de tratamento por 24 horas com 10 μL L-1 de etileno após os tratamentos por 24 horas com 1-MCP nas concentrações de 0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 g m-3 de Ethylbloc. Efetivamente, o 1-MCP preveniu os efeitos causados pelo etileno como redução da longevidade e abertura floral. Para avaliar o efeito do 1-MCP sob condições de armazenamento a seco, as hastes florais foram tratadas por 24 horas em câmaras herméticas com 1-MCP nas concentrações de 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 g m-3 de Ethylbloc, após os tratamentos as hastes foram embaladas em papel strong e armazenadas por 3 e 7 dias em câmara fria a 5°C. O 1-MCP não promoveu aumento na longevidade sob estas condições de armazenamento, e o armazenamento por 7 dias induziu a uma menor longevidade após o período de armazenamento.