Uso de análogo de GnRH após inseminação convencional e com protocolo de IATF em gado mestiço

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Moura, Guilherme Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Mestrado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5596
Resumo: Este trabalho foi realizado com os seguintes objetivos: a) avaliar o efeito do hormônio liberador de gonadotropina (GnRH), administrado em diferentes momentos do manejo reprodutivo, na taxa de prenhez e concentração sérica de P4 em gado de corte mestiço; e b) avaliar o efeito do hormônio liberador de gonadotropinas (GnRH), administrado 12 dias após IATF, sobre os níveis séricos de progesterona e, principalmente, na taxa de prenhez em vacas de corte mestiças. Para o primeiro objetivo, utilizaram-se 82 fêmeas bovinas mestiças (Bos taurus indicus x Bos taurus taurus), alocadas ao acaso, em três tratamentos: Tcontrole (n = 28): os animais foram observados para detecção de estros e inseminados após 8 a 12 horas; TGnRH0 (n = 27): similar ao Tcontrole, com administração de 25 μg de GnRH (Gestran Plus®, Lecirelina) no momento da IA; e TGnRH0-12 (n = 27): similar ao Tcontrole, com administração de 25 μg de GnRH no momento da IA e no dia 12 após a IA. No dia 35, após IA, foi feito o diagnóstico de gestação por exames ultrassonográficos pela via transretal. Foi observado que 57,14% das vacas (16/28) no Tcontrole e no TGnRH0 e TGnRH12, 62,96% (17/27) ficaram gestantes após o primeiro serviço. Não foi observada diferença entre os animais dos tratamentos (P > 0,05). Também não se observou diferença entre as concentrações de P4 séricas entre os animais dos tratamentos. Concluiu-se que a administração de análogo de GnRH no momento da IA ou 12 dias após a IA não melhorou o desempenho reprodutivo em vacas mestiças, nem a sintese de P4 pelo corpo lúteo. Para o segundo objetivo, foram utilizadas 59 fêmeas bovinas mestiças (Bos taurus indicus x Bos taurus taurus), alocadas ao acaso, em dois tratamentos: TBE (n = 30): no dia 0, inseriu-se o dispositivo intravaginal de progesterona (Primer®) mais 2,0 mg de BE (Estrogin®), im; no dia 8, retirou-se o PRIMER e aplicaram-se 300 UI de eCG (Novormon®) e 0,15 mg de PGF2α (Prolise®), im; no dia 9, aplicou-se 1 mg de BE, im, e realizou-se a IATF 48-56 horas após a retirada do PRIMER; e TBEGnRH12 (n = 29): o protocolo foi similar ao do TBE, porém com administração de 25 μg de GnRH (Gestran Plus®, Lecirelina) no dia 12 após a IA. No dia 35, após IA, foi feito o diagnóstico de gestação por exames ultrassonográficos pela via transretal. Neste estudo foi observado que 53,33% das vacas (16/30) no TBE e 37,93% (11/29) no TBEGnRH12 ficaram gestantes após o primeiro serviço. Não foi observada diferença entre os animais dos tratamentos (P > 0,05). Também não se observou diferença entre as concentrações de P4 entre os animais dos tratamentos (P > 0,05). Concluiu-se que a administração do análogo de GnRH, lecirelina, no dia 12, após a IATF, não afetou as taxas de prenhez e nem a concentração de progesterona dos animais dos tratamentos, nos dias 0, 5, 12 e 20 após a IATF.