Uso da enzima fitase em ração para codornas japonesas em postura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Lima, Heder José D'ávila
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Mestrado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5577
Resumo: Foram realizados dois experimentos para avaliar o efeito da adição da enzima Fitase na ração, sobre o desempenho produtivo e a qualidade dos ovos (experimento I) e o aproveitamento dos ingredientes da ração (experimento II) para codornas japonesas em postura. No experimento I foram utilizadas 320 codornas fêmeas da sub-espécie japonesa, com 167 dias de idade, peso inicial médio de 182,3 + 3,8g e taxa de produção de ovos de 89,0%, sendo distribuídas em quatro tratamentos e oito repetições de dez aves por unidade experimental. No experimento II foram utilizadas 200 codornas fêmeas da sub-espécie japonesa com 251 dias de idade, peso médio de 187,2 + 6,0g e taxa de produção de ovos de 84,8%, distribuídas em quatro tratamentos e cinco repetições de dez aves por unidade experimental. Em ambos os experimentos utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado. Os tratamentos foram: T1 Ração basal RB - (atendendo às exigências nutricionais das codornas e as recomendações da matriz da enzima fitase); T2 - RB + 200 U de fitase; T3 - RB + 400 U de fitase; T4 - RB + 600 U de fitase. As rações foram formuladas à base de milho e farelo de soja. Os parâmetros de desempenho e de qualidade dos ovos avaliados no experimento I foram: consumo de ração, produção de ovos por ave dia, massa de ovos, eficiência de utilização de fósforo para massa de ovos, conversão alimentar por massa de ovos e por dúzia de ovos, produção de ovos por ave alojada, ovos viáveis por ave dia, viabilidade, variação de peso corporal, consumo de lisina, metionina + cistina e treonina, peso dos ovos, peso de gema, peso de albúmem, peso de casca, porcentagens de gema, albúmem e casca, gravidade específica e percentual de ovos comercializáveis. As análises estatísticas foram feitas utilizando-se os modelos de regressão linear, quadrática e Linear Response Plateau (LRP), conforme o melhor ajustamento obtido para cada variável. A melhor conversão alimentar ocorreu nos níveis de 437 (CAMO) e de 400 (CADZ) U de fitase, entretanto, considerando a produção diária de ovos por ave e a produção de ovos viáveis por ave dia, os melhores níveis foram 335 e 368 U de fitase, respectivamente. Para MO o maior nível de suplementação de fitase proporcionou o melhor resultado. Entretanto em relação à eficiência do uso do P, o nível de 463 U de fitase foi o melhor para composição da MO, sendo as demais variáveis de desempenho produtivo e qualidade dos ovos, supridas com este nível, em seus níveis ideais de fitase. Para determinação do aproveitamento dos nutrientes e energia das rações (experimento II) foi utilizado o método de coleta total de excretas. Foram determinados os valores de energia metabolizável aparente e de energia metabolizável aparente corrigida pela retenção de nitrogênio, e os coeficientes de metabolizabilidade da energia metabolizável aparente e da energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio. Foi calculada também a quantidade de fósforo, cálcio e nitrogênio retido por ave dia. De maneira geral houve uma melhora no aproveitamento da energia das rações com a suplementação de fitase. Os níveis de 195 e 186 U de fitase são os mais indicados para proporcionar maior aproveitamento da energia metabolizável aparente e aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio. O nível de 600 U de fitase proporcionou menor excreção de nitrogênio, entretanto, 368 U de fitase foi suficiente para máxima retenção de nitrogênio pelas codornas. O melhor nível no experimento I foi de 463 U de fitase e no experimento II foi de 368 U de fitase.