Ephemeroptera (Insecta) do Parque Estadual do Rio Doce, Minas Gerais, Brasil: biodiversidade e distribuição espacial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Francischetti, Cesar Nascimento
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Ciência entomológica; Tecnologia entomológica
Doutorado em Entomologia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/947
Resumo: Visando contribuir para a expansão do conhecimento da ordem Ephemeroptera no Estado de Minas Gerais foi realizado um levantamento de ninfas e adultos no Parque Estadual do Rio Doce (PERD) e em áreas no entorno, dentro da zona de amortecimento do parque. O PERD é o maior fragmento contínuo remanescente do bioma Mata Atlântica em Minas Gerais, sendo um dos mais ameaçados do Estado. Estudos acerca da fauna de Ephemeroptera são escassos para o Estado de Minas Gerais, sendo na maioria das vezes pontuais. A partir do material coletado foram identificadas 50 espécies de Ephemeroptera, pertencentes a sete famílias e a 32 gêneros. Baetidae apresentou a maior riqueza de espécies (19), seguida por Leptophlebiidae (13) e Leptohyphidae (12). Quinze novas espécies, sete representantes à família de Baetidae, um de Leptohyphidae, seis de Leptophlebiidae e um de Oligoneuriidae foram encontradas. Os gêneros Homoeoneuria Eaton (Oligoneuriidae), Simothraulopsis Demoulin (Leptophlebiidae), Leptohyphes Eaton e Traverhyphes Molineri (Leptohyphidae), Hexagenia Walsh (Ephemeridae) e Lachlania Hagen (Oligoneuriidae) são pela primeira vez registrados para o Estado de Minas Gerais, sendo os dois primeiros documentados pela primeira vez para a Região Sudeste do Brasil. Traverhyphes (Traverhyphes) indicator Needham & Murphy é pela primeira vez registrada para o Brasil. As seguintes espécies são pela primeira vez registradas para o Estado de Minas Gerais: Hexagenia (Pseudeatonica) albivitta (Walker) (Ephemeridae); Leptohyphes cornutus Allen, Leptohyphes plaumanni Allen, Tricorythodes bullus Allen, Tricorythopsis minimus (Allen) (Leptohyphidae); Farrodes carioca Domínguez, Molineri & Peters, Miroculis (Ommaethus) froehlichi Savage & Peters (Leptophlebiidae) e Campsurus melanocephalus Pereira & Da-Silva (Polymitarcyidae). Aspectos sobre a biologia das espécies encontradas na região também são apresentadas. Foram descritas duas das 15 espécies não descritas, Homoeoneuria sp.n. (Oligoneuriidae) e Thraulodes sp.n. (Leptophlebiidae), ambas de distribuição restrita a áreas bem preservadas do parque.