Mortalidade e probabilidade de falha associadas ao controle químico de Tuta absoluta em tomate em função do tamanho de gotas e do volume de pulverização
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Engenharia Agrícola |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/29870 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.063 |
Resumo: | Dentre os diversos fatores que podem afetar o controle químico da Tuta absoluta a eficiência dos diferentes métodos de aplicação empregados a campo merece destaque uma vez que devem garantir a deposição do ingrediente ativo em quantidade suficiente para o controle da espécie. No entanto, as diferenças tanto na deposição da calda nas folhas como também na capacidade de distribuição da mesma para o interior do dossel das plantas podem ocasionar diferentes probabilidades de falhas no controle e assim, funcionar como um catalizador para o aumento da resistência de populações da espécie aos inseticidas. Sendo assim, este estudo foi dividido em dois capítulos tendo como objetivos avaliar a mortalidade da Tuta absoluta e a dispersão do volume depositado em folíolos de tomate em função do tamanho de gotas e do método de tratamento químico com Abamectina como também identificar e estimar a correção da probabilidade de falhas associada à expectativa de controle de diferentes populações de Tuta absoluta, baseadas na eficiência de aplicação proporcionada por diferentes volumes, tamanhos de gotas e tipos de pulverizadores no controle químico dessa espécie em plantas de tomate. No primeiro capítulo foi realizado um estudo a nível laboratorial, em que foram avaliadas as variáveis mortalidade, volume depositado, densidade superficial de ingrediente ativo na superfície foliar, densidade de gotas e porcentagem de cobertura em função do tratamento químico com Abamectina realizado por diferentes métodos de pulverização e tamanho de gotas. No segundo, os tratamentos foram aplicados em plantas de tomate a campo utilizando dois pulverizadores portáteis, um hidráulico e outro pneumático e foram mensuradas as variáveis densidade de gotas, porcentagem de cobertura e deposição do volume retido em função de diferentes volumes de pulverização e posições nas plantas. Em seguida foi avaliada a probabilidade de controle em função da densidade superficial simulada utilizando diferentes concentrações do ingrediente ativo na solução e em diferentes populações de Tuta absoluta. De uma forma geral foi possível observar a possibilidade de utilização de diferentes métodos de tratamento químico com Abamectina e em diferentes tamanhos de gotas e volumes de pulverização no controle de Tuta absoluta. Contudo o controle da espécie foi mais eficaz, com maiores mortalidades e menores probabilidades de falhas no controle, utilizando as pulverizações pneumática com gotas muito finas e hidráulica com gotas médias com ônus da economia de 84 % no volume aplicado ao utilizar o menor índice volumétrico proposto para a pulverização pneumática (8 mL m - 3 ). Por outro lado, a maior probabilidade de falha no controle foi observada para a pulverização hidráulica com gotas finas, seguida pelas pulverizações hidráulicas com gotas grossas e médias. E para a pulverização pneumática não foi observado probabilidade de falha no controle da espécie. Palavras-chave: Deposição. Traça do tomate. Aplicação de inseticida. Concentração de inseticida. Abamectina. |