Comportamento do fomesafen em solos brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Gustavo Rodrigues da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de
Mestrado em Fitotecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4599
Resumo: A sorção e a lixiviação do fomesafen foram avaliadas em solos com diferentes características físico-químicas, e a persistência, em um Argissolo Vermelho-Amarelo cultivado com feijão nos sistemas de plantio direto e convencional. No primeiro experimento, avaliou-se o processo de sorção do fomesafen em Argissolo Vermelho- Amarelo, Cambissolo e Organossolo. Utilizou-se areia lavada, como material inerte, para determinação das razões de sorção do fomesafen. Para isso, o Sorghum vulgare, híbrido BRS655, foi utilizado como bioindicador. Aos 21 dias após a semeadura, foram realizadas avaliações de intoxicação das plantas e colheita da parte aérea para determinação da matéria seca. No cálculo do C50 utilizou-se o modelo log-logístico não linear, obtendo-se a seguir as relações de sorção do herbicida nos diferentes solos. No segundo experimento, a lixiviação do fomesafen foi avaliada nos solos: Cambissolo, Latossolo Vermelho-Amarelo com pH corrigido (5,7) e original (5,0), Argissolo Vermelho-Amarelo e Organossolo. Os solos foram acondicionados em colunas de PVC de 10 cm de diâmetro por 50 cm de comprimento, marcadas e seccionadas a cada 5 cm de distância. Aplicou-se o fomesafen no topo das colunas, na dose de 500 g ha-1. Após 12 horas procedeu-se à simulação de chuva, com aplicação de uma lâmina de água de 80 mm. Após 72 horas as colunas foram abertas, e o solo foi seccionado a cada 5 cm, sendo removido para vasos de 280 cm³, semeando-se o sorgo para as avaliações de intoxicação. A colheita da parte aérea para determinação da matéria seca ocorreu aos 21 dias após plantio. No terceiro experimento, avaliou-se a persistência de três doses do fomesafen em um Argissolo Vermelho-Amarelo cultivado com feijão, cultivar Ouro Vermelho, nos sistemas de plantio direto e convencional. Em ambos os sistemas de plantio foram aplicadas as doses de 125, 250 e 500 g ha-1 de fomesafen. A cada 15 dias foram realizadas coletas de solo e plantio de sorgo, para determinar a persistência do herbicida. A intoxicação das plantas foi avaliada aos 21 dias após semeadura. Os teores de matéria orgânica e de argila dos solos foram os atributos que mais afetaram a sorção do fomesafen. A sua lixiviação foi mais afetada, em ordem decrescente de importância, pelo teor de matéria orgânica, pela textura e pelo pH do solo, e a sua persistência, pela dose do fomesafen e pelo sistema de plantio.