Comportamento pré e pós-parto de fêmeas Nelore de diferentes ordens de parto e suas bezerras em pastejo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rodrigues, Isabela Iria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Zootecnia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29396
Resumo: Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o comportamento de fêmeas Nelore de diferentes ordens de parto; nulíparas, primíparas e pluríparas, no pré e pós-parto, e de suas bezerras em pastejo. Foram utilizadas 36 fêmeas gestantes da raça Nelore, sendo 12 nulíparas, 12 primíparas e 12 pluríparas, divididas aleatoriamente em seis piquetes de 8,6 ha, cobertos uniformemente com Brachiaria decumbens de forma que cada piquete recebeu dois animais de cada categoria. As avaliações do comportamento seguiram 12 horas consecutivas de observação, sem interrupção, iniciando às 06:00h e terminando às 18:00h. Considerando o dia 0 como o dia do parto, essas avaliações ocorreram no pré-parto nos dias -21, -14, -7 antes da data prevista do parto e no pós-parto nos dias +7, +14, +21, +42, +91, +154, +203. Para as vacas, no pré-parto foram observados o tempo de pastejo, ócio, cocho e ruminação. Já no pós-parto, foram realizadas as mesmas observações do pré-parto, além do tempo e frequência de amamentação. Para as bezerras foram observados o tempo de pastejo, ócio, cocho e ruminação e tempo mamando. No pré-parto foi observado interação entre ordem de parto e dia (P<0,10) para tempo de pastejo e também a ordem de parto influenciou o tempo em ócio (P<0,10), sendo que não ocorreu influencia no tempo de ruminação e de cocho (P>0,10). No pós-parto, a ordem de parto (P<0,10) e os dias de observação (P<0,10) influenciaram no tempo de pastejo das vacas. Houve influência da ordem de parto no tempo em ócio (P<0,10), e o tempo em ruminação foi influenciado pelos dias de avaliação do comportamento em relação ao parto (P<0,10). Não houve influência da ordem de parto e dia para tempo no cocho (P>0,10), o dia de avaliação influenciou o tempo e frequência de amamentação (P<0,10). Para as bezerras, o tempo de pastejo foi influenciado pela ordem de parto da mãe (P<0,10) e pelo dia de avaliação do comportamento (P<0,10). Houve influência também da ordem de parto das mães (P<0,10) e do dia (P<0,10) em relação ao tempo em ócio. O tempo de ruminação (P<0,10) e de cocho (P<0,10) foram influenciados pelos dias de avaliação. A ordem de parto das fêmeas determina diferenças no comportamento de pastejo e de ócio das mesmas, e de suas bezerras, sendo as fêmeas nulíparas distintas das pluríparas, tanto no pré quanto no pós-parto. O tempo de ruminação e de cocho, e o tempo e a frequência de amamentação são semelhantes entre as diferentes ordens de parto das fêmeas, bem como para sua cria. O tempo de pastejo aumentou e o tempo e frequência de amamentação diminuíram para as vacas, e as bezerras aumentaram o tempo de pastejo, de ruminação e de cocho, em função dos dias no pós-parto. Palavra-chave: Amamentação. Fêmeas gestantes. Bezerras lactentes. Tempo de pastejo.