Crescimento populacional, perdas qualiquantitativas e níveis de danos econômicos para o manejo integrado de Rhyzopertha dominica e Sitophilus zeamais em trigo armazenado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Silva, Arienilmar Araújo Lopes da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10903
Resumo: Estudou-se o crescimento populacional e as perdas causadas por Sitophilus zeamais e Rhyzopertha dominica em trigo com teor de umidade de 11,1% b.u., armazenado por 90 dias nas temperaturas de 16, 20, 24, 28, 32 e 36 °C, e infestados com as densidades populacionais de 1,3; 2,7; 4,0; 5,3; 6,7; 8,0, e 9,3 insetos/kg. Estimaram-se Nível de Dano Econômico (NDE) e Nível de Ação (NA) para o controle de S. zeamais e R. dominica, por fumigação e por aeração, em trigo armazenado, considerando-se as perdas econômicas em danos por inseto, em peso hectolítrico e em matéria seca. Para R. dominica, o maior crescimento ocorreu na temperatura de 33,3 °C. Comparados com outras pesquisas, os modelos obtidos superestimaram o crescimento para períodos superiores a 45 dias, porque foram obtidos a partir de níveis de infestação inicial muito superiores. Para a espécie S. zeamais , o maior crescimento populacional ocorreu na temperatura de 28 °C. O período de 90 dias de armazenagem sob 16 °C não foi suficiente para extinguir as populações. Na temperatura de 36 °C, todas as populações foram extintas. Para ambas as espécies, as populações de declinaram, mas não foram extintas em 90 dias de armazenagem em 16 °C; e o crescimento populacional foi afetado pelo tamanho da população que iniciou a infestação; quanto maior foi o nível de infestação inicial maior foi o crescimento populacional ao longo do tempo de armazenagem. Quanto ao estudo das perdas, realizou-se a regressão dos dados de população adulta em função dos dados de cada um dos fatores de perda. Pelos modelos obtidos, seria necessária uma população de S. zeamais de 180 insetos/kg para se atingir o percentual de 1,5% de grãos danificados, associado ao umedecimento de 0,13 ponto percentual, redução no peso hectolítrico de 0,4 kg/hl e perda de 0,7% de matéria seca. Para R. dominica, seria necessário 64 insetos/kg de trigo para que se atingisse 1,5% de grãos danificados, umedecimento de 0,07 ponto percentual, redução de 0,5 kg/hl no peso hectolítrico e perda de 0,5% de matéria seca. R. dominica causou mais perdas do que S. zeamais . Quanto às ferramentas econômicas, para ambas as espécies, o NDE foi de 0,004 inseto/kg no controle por fumigação e de 0,0023 inseto/kg no controle por aeração, com uma vazão específica de 10 m³/h/m³. Partindo de uma infestação inicial de 0,001 inseto/kg, o NA para o controle de S. zeamais com fumigação foi de 0,0022 inseto/kg a 28 °C, o que corresponde a 16,7 dias após a detecção daquela infestação. Para R. dominica, o NA para o controle com fumigação foi de 0,001 inseto/kg a 32 °C, o que corresponde a 0 dias após a detecção.