Salvinia auriculata: uma alternativa para o tratamento da mastite bovina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Lima, Sâmia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Bioquímica e Biologia molecular de plantas; Bioquímica e Biologia molecular animal
Mestrado em Bioquímica Agrícola
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2460
Resumo: No Brasil, a produção de leite é uma atividade cada vez mais competitiva. Portanto, é importante quantificar e qualificar os fatores que podem influenciar nesta produção, buscando maior ganho, na tentativa de suprir a demanda nacional. A mastite bovina é uma infecção intramamária causada principalmente por bactérias e que causa grande prejuízo econômico para o produtor. O tratamento da doença é baseado em uso de antibióticos, porém estudos têm buscado novas alternativas de combate, devido ao aumento da incidência de resistência aos medicamentos empregados. Medicamentos de origem vegetal têm sido cada vez mais reconhecidos como uma alternativa para antibióticos produzidos industrialmente. Plantas aquáticas, em especial, têm atraído o interesse de pesquisadores por mostrarem resultados promissores como agentes antimicrobianos. O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade antimicrobiana da planta Salvinia auriculata e do sabonete de ervas formulado com o extrato desta planta. A macrófita foi coletada em Viçosa, no campus da Universidade. As raízes foram secas e submetidas a extração com o solvente hexano. O extrato obtido foi submetido a uma coluna cromatográfica e dois compostos foram isolados (estigmasterol e 3 -Friedelinol), pertencentes à classe de terpenos. As estruturas moleculares foram determinadas por meio dos respectivos dados espectrais (RMN 1H e 13C). Neste estudo, o sabonete de ervas demonstrou bons resultados in vitro assim como in vivo ,através da lavagem das mãos de um ordenhador. Logo, o sabonete demonstra ser um bom antisséptico podendo ser usado na lavagem das mãos do ordenhador e no local da ordenha, a fim de manter a higiene e reduzir os agentes causadores da doença, pois a falta de higiene expõe as superfícies do úbere da vaca às infecções ocasionando a mastite bovina.