Sistema especialista para diagnose de doenças da batateira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Martins, Ricardo Brainer
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7889
Resumo: Dentre as aplicações de computadores, em Fitopatologia, destacam-se os Sistemas Especialistas (SE), com ênfase na diagnose de doenças de várias culturas. Na cultura da batata, ocorrem vários problemas fitossanitários, principalmente doenças, que, não raro, são de difícil diagnose. Há deficiência de ferramentas informatizadas para a diagnose destes problemas. Assim, desenvolveu-se um SE para diagnose de doenças da batateira, que objetiva dar suporte a técnicos da extensão, na tomada de decisão, e auxiliar a docentes, como ferramenta educativa. Dividiu-se o desenvolvimento do SE em cinco fases independentes: i) seleção do problema; ii) aquisição do conhecimento; iii)organização do conhecimento e desenvolvimento do protótipo; iv) desenvolvimento do SE completo; e v) avaliação. O SE, denominado Sistema Especialista para Diagnose de Doenças da Batateira (SEDDB), contém 60 perguntas, 104 regras, 150 fotografias, glossário com 45 termos, e auxilia no diagnóstico de 33 doenças. Na construção do protótipo do SE, consultaram-se seis especialistas em doenças da batateira e utilizou-se o shell Expert Sinta, para verificação da lógica interna, e o software Delphi ® (versão 6.0), para o desenvolvimento da interface. Na fase de validação, participaram 54 estudantes, entre pós-graduandos em Fitopatologia e agronomandos. Os pós-graduandos tiveram índice de acerto médio na diagnose de 57,02% e de 73,00%, sem e com a utilização do SEDDB, respectivamente. Com o uso do SEDDB, os agronomandos obtiveram acerto médio de 69,14%, superior àquele obtido pelos pós-graduandos, sem a utilizarem o SE, na diagnose do mesmo grupo de doenças.