Eficiência reprodutiva de porcas inseminadas no início do estro e 24 horas depois, submetidas a dois métodos de detecção de estro
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de Mestrado em Medicina Veterinária UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5133 |
Resumo: | Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes métodos de detecção de estro na eficiência reprodutiva de porcas destinadas à Inseminação Artificial (IA). Foram utilizadas 160 fêmeas de diferentes ordens de parição. A detecção do estro foi realizada duas vezes ao dia, a partir do desmame. A determinação do estro foi baseada, principalmente, na imobilidade da porca ao ser testada. As matrizes foram distribuídas em dois tratamentos, sendo os animais do primeiro tratamento submetidos à detecção de estro em gaiolas, por meio do reflexo de tolerância ao homem (RTH), na presença do macho em frente à matriz. No segundo tratamento, a detecção foi realizada observando o RTH, porém sem a presença do macho. As fêmeas do segundo tratamento que não apresentaram estro foram posteriormente conduzidas à baia do rufião para confirmação. Foram realizadas duas inseminações, com a primeira dose realizada no início do estro e a segunda 24 horas após a primeira. Todos os animais foram avaliados quanto ao intervalo desmama-estro (IDE), a taxa de repetição de estro e o total de leitões nascidos por parto. O IDE observado foi de4,0±0,7 e 3,8±0,9 dias para os animais dos tratamentos 1 e 2, respectivamente. Quanto à taxa de retorno ao estro após a IA, foram encontrados 5,3 e 6,4% para as matrizes dos tratamentos 1 e 2, respectivamente. A média de leitões nascidos por parto nas fêmeas dos tratamentos 1 e 2 foi de 13,1±3,1 e 12,2±3,2, respectivamente. Nenhuma das variáveis estudadas apresentou diferença (P>0,05) entre os tratamentos. Diante disto, conclui-se que a detecção de estro em gaiolas, por meio do reflexo de tolerância ao homem (RTH) e presença do macho em frente à matriz, pode ser realizada sem comprometimento na eficiência reprodutiva do rebanho, quando se insemina a porca no início do estro e 24 horas depois. |