Efeito do consumo do extrato fenólico da casca de jabuticaba (Plinia jaboticaba (Vell.) O. Berg) na prevenção da aterosclerose e da doença hepática gordurosa não alcoólica em coelhos alimentados com dieta hipercolesterolemiante

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Viana, Kéllen Wanessa Coutinho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17201
Resumo: As doenças cardiovasculares e a doença hepática gordurosa não alcoólica têm sido apontadas como problemas de saúde pública. O estresse oxidativo, desencadeado pela dieta hipercolesterolemiante, exerce papel fundamental na patogênese dessas doenças. A casca da jabuticaba (Plinia jaboticaba (Vell.) O. Berg) contém elevado teor de compostos fenólicos, dentre os quais se destacam as antocianinas, que comprovadamente previnem o estresse oxidativo e, por isso, têm sido extensamente estudados. Este trabalho avaliou o efeito da ingestão do extrato fenólico concentrado da casca de jabuticaba (EFCJ) nos marcadores bioquímicos, nos biomarcadores do estresse oxidativo e no desenvolvimento de esteatose e aterosclerose em coelhos. Neste ensaio, 36 coelhos, Nova Zelândia, machos, foram divididos em 6 grupos: ração controle, ração hipercolesterolemiante (RH), RH + 0,4 mg de EFCJ·kg·dia -1 , RH + 0,8 mg de EFCJ·kg·dia -1 , RH + 0,8 mg de EFCJ·kg·dia -1 em dias alternados e RH + 0,3 mg de sinvastatina·kg·dia -1 . Os animais foram tratados por um período de 50 dias e, ao fim dos tratamentos, foram coletados sangue, fígado e aorta. O EFCJ mostrou ser uma boa fonte de compostos fenólicos totais e antocianinas, exibindo capacidade de neutralizar radicais livres pelos métodos ABST e DPPH. A suplementação com o EFCJ melhorou o perfil dos lipídios plasmáticos; reduziu os níveis de lipase e de gama glutamiltransferase; atenuou os índices aterogênico e de risco coronariano; preveniu a peroxidação lipídica e estimulou a atividade de enzimas antioxidantes no fígado e aorta dos animais. Além disso, o EFCJ atenuou a esteatose hepática e a formação de placa de ateroma nos animais. Assim, o consumo diário do EFCJ minimiza os danos provocados por uma dieta com alta concentração de colesterol, prevenindo o desenvolvimento e progressão da aterosclerose e da DHGNA.