Efeito do estágio das plantas, elementos climáticos e vegetação circunvizinha na dinâmica espaço-temporal de Frankliniella schultzei em cultivos de melão
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Defesa Sanitária Vegetal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/30107 |
Resumo: | Os frutos do melão (Cucumis melo) é dos mais consumidos no mundo devido ao seu sabor e propriedades nutritivas. Entre as principais pragas do melão, está o tripes Frankliniella schultzei (Thysanoptera: Thripidae). O entendimento da distribuição espaço-temporal das pragas, posiibilita identificar os locais e épocas favoráveis a estes organismos e assim planejar a amostragem e uso de métodos de controle. Uma das ferramentas mais adequadas para realização dos estudos de distribuição espaço-temporal das pragas nas lavouras é a geoestatística. Entre os fatores que podem influenciar adistribuição espaço-temporal das pragas nas lavouras estão o estágio das plantas, os elementos climáticos e a vegetação nas circunvizinhanças das lavouras. Assim, o objetivo deste estudo foi determinar o efeito da paisagem, fatores climáticos e estágio fenológico da cultura do melão, sobre a dinâmica espaço-temporal de F. schultzei. Este trabalho foi conduzido durante dois anos em cultivos comerciais de melão. A distribuição espaço-temporal do tripes F. schultzei foi analisada usando-se geoestatística. A distribuição espacial do tripes F. schultzei nas lavouras de melão foi agregada em todas as lavouras e estágios fenológicos das plantas. Os focos de ocorrência de F. schultzei nas lavouras foram maiores com o aumento da densidade deste tripes. O alcance dos modelos de geoestatítica, é o valor da distância na qual a variância se torna constante, o que foi (até 8,02 m), indicando a baixa capacidade de voo dos tripes nas lavouras de melão. Já o patamar é a alturna que o variograma atinge ao estabilizar no modelo matemático no intecepto alcance, enquanto o efeito pepita é o erro amostral. As densisades de F. schultzei nas lavouras foram maiores quando as plantas estavam em estágio de floração, em temperaturas mais elevadas e quando existiam cultivos de melão nas circunvizinhanças. Portanto, nestas situações de previsão de maiores densidades de F. schultzei, o agricultor deve fazer amostragens mais frequentes nas lavouras de melão para evitar que este tripes cause danos econômicos. Palavra-Chave: Trípes. Geoestatística. Cucumis melo. |