Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Andrade, André Luís de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11258
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Resumo: |
Diferentes variedades de goiabeira foram estudadas quanto a capacidade de formar raízes em estacas herbáceas de ramos caulinares, quando estas são provenientes de plantas matrizes submetidas ou não a sombreamento e tratadas ou não com diferentes concentrações de ácido indolbutírico (AIB). Para isto foram realizados dois experimentos, no delineamento estatístico de blocos ao acaso, num arranjo fatorial 6 x 3 x 2, com três repetições. O primeiro fator foi composto de seis soluções, sendo uma solução de apenas água e cinco soluções com 0, 500, 1000, 2000 e 4000 mg.L -1 de AIB. O segundo fator foi composto por três variedades de goibeira (‘Paluma’, ‘Pedro-sato’ e ‘Ogawa- vermelha’) e o terceiro fator, com dois tipos de estacas (estacas retiradas de plantas matrizes expostas a radiação natural ou submetidas a 50% desta radiação) num total de 36 tratamentos. A unidade expe rimental foi constituída por nove estacas. No experimento 1 foram avaliados o número de raízes, o comprimento da maior raiz, formação de calo, formação de necrose na base da estaca e sobrevivência de estacas, aos 35, 52 e 70 dias após plantio, utilizando-se duas estacas ao acaso dentro da unidade experimental. Neste experimento, o efeito do aumento da concentração de AIB sobre o número de raízes e o comprimento da maior raiz só ocorreu aos 52 e 70 dias, sendo as concentrações de 2000 e 4000 mg.L^-1 as que apresentaram melhor resultado. As variedades apresentaram comportamento diferenciado, sendo que a variedade ‘Paluma’ apresentou número de raízes e comprimento da maior raiz superiores. A variedade ‘Pedro-sato’ 70 dias. Estacas apresentou maior mortalidade de estacas aos provenientes de plantas matrizes sombreadas, apresentaram maior número de raízes aos 52 e 70 dias após plantio, sendo que as demais características não foram afetadas por este fator. No experimento 2 foram avaliados o número de raízes, o comprimento da maior raiz, o maior diâmetro basal de raízes, a porcentagem de sobrevivência de estacas, a porcentagem de enraizamento, o peso fresco e seco de raízes, a porcentagem de calejamento e a porcentagem de folhas remanescentes na estaca, aos 90 dias após plantio. A porcentagem de enraizamento e o peso fresco e seco de raízes foram influenciados pelas concentrações de AIB, sendo a concentração de 2000 mg.L^-1 a que apresentou melhor desempenho. O maior diâmetro basal de raízes e o número de folhas remanescentes na estaca não foram influenciados pelas concentrações de AIB. As concentrações acima de 486,13 mg.L^-1 de AIB proporcionaram, em média, os mesmos comprimentos da maior raiz. A variedade ‘Paluma’ foi a que apresentou um melhor enraizamento de estacas, seguida pela variedade ‘Ogawa-vermelha’. A variedade ‘Pedro-sato’ foi a que apresentou os piores índices de enraizamento, com apenas 38,7% de estacas enraizadas e peso fresco e seco de raízes também inferiores. Neste experimento não houve diferença entre os tipos de estacas, entretanto o desdobramento da interação tipos de estacas e variedades demonstrou maior número de raízes em estacas provenientes de plantas matrizes cultivadas a pleno sol e da variedade ‘Paluma’. O número de raízes obtido por esta variedade com estacas provenientes de plantas matrizes sombreadas foi superior aos melhores resultados obtidos pelas outras duas variedades, independentemente do tipo de estaca. No desdobramento da interação variedade e concentração de AIB, para características número de raízes, a concentração de 500 mg.L^-1 apresentou resultado semelhante aos obtidos com as concentrações de 1000, 2000 e 4000 mg.L^-1 em estacas da variedade ‘Paluma’. Para as variedades ‘Ogawa-vermelha’ e ‘Pedro-sato’ a concentração de 4000 mg.L^-1 foi a que proporcionou maior número de raízes por estaca. |