Modelagem e avaliação econômica de plantações de eucalipto submetidas a desbastes
Ano de defesa: | 2000 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de Mestrado em Ciência Florestal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3183 |
Resumo: | O presente trabalho teve por objetivos avaliar a eficiência do modelo de Clutter (1963) em predizer o crescimento e a produção de povoamentos desbastados de eucalipto e avaliar economicamente diferentes intensidades de desbaste. O estudo foi desenvolvido com dados de um experimento sobre desbastes, implantado em povoamentos de eucalipto pertencentes à COPENER FLORESTAL Ltda., localizados na região norte da Bahia. O experimento foi composto por quatro tratamentos, correspondendo a diferentes porcentagens de área basal removida, estabelecidos em blocos casualizados, com duas repetições por bloco, localizados de forma seletiva em três locais de capacidades produtivas diferentes, num total de 48 parcelas, com área média de 2.600 m2 cada uma. As medições foram realizadas aos 27, 40, 50, 58, 61 e 76 meses de idade, e na ocasião da quarta medição, aos 58 meses, foi realizado o desbaste. Em cada medição, foram registrados a altura e o diâmetro da copa, a altura total da maioria das árvores e o Dap de todas as árvores das parcelas. Inicialmente, foi determinada a capacidade produtiva do local, utilizando o método da curva-guia, considerado mais eficiente que os métodos das curvas correlacionadas e da predição de parâmetros. Para obtenção da produção por área, empregou-se o modelo de Clutter (1963). Foram elaboradas tabelas de produção de densidade variável, com simulações de desbastes, a partir das quais foram determinados os volumes desbastados e colhidos no corte final para as diferentes intensidades. Para analisar os aspectos técnico e econômico das diferentes intensidades de desbaste, cada uma foi considerada como um projeto, utilizando-se dados de custos e receitas obtidos com a colheita intermediária (desbastes) e com a colheita final de cada um. Na avaliação econômica, os projetos foram comparados, empregando-se o critério do benefício periódico equivalente (BPE). Constatou-se que as diferenças nas intensidades de retirada em área basal não influenciaram a produção volumétrica total. Maiores intensidades de desbaste ocasionaram postecipação da idade de corte final, isto é, da idade de rotação técnica, e em termos econômicos ocasionaram diminuição dos benefícios (BPE). Tal fato ocorreu, principalmente, devido ao preço estipulado para a madeira do corte final, que não levou em consideração as mudanças qualitativas ocorridas no povoamento com a aplicação do desbaste. O modelo de Clutter mostrou-se eficiente para prognose em plantações desbastadas de eucalipto. |