Viabilidade de oósporos oriundos de cruzamentos de isolados brasileiros de Phytophthora infestans

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Cruzado, Zoila Rosa Magnolia Santa Cruz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Etiologia; Epidemiologia; Controle
Mestrado em Fitopatologia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4426
Resumo: Isolados de Phytophthora infestans foram obtidos de folhas de batata e tomate e frutos de tomate coletados das regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro Oeste do Brasil. Onze isolados do grupo de compatibilidade A1 e quatro do A2 foram pareados em meio de cultura, para avaliar a produção de oósporos. Após quantificação de oósporos resultantes de cada pareamento, duas variáveis, número de oósporos determinado em meio de cultura (NOMC) e número de oósporos extraídos do meio (NOEXT), foram submetidas à análise de dialelos parciais, com apenas F1, para estimar possíveis diferenças quanto à fecundidade dos cruzamentos realizados. Avaliaram-se a viabilidade e germinação in vitro de oósporos extraídos do meio de cultura. Avaliou-se a viabilidade por meio do teste de plasmólise em NaCl e a produção de tubo germinativo foi determinada em ágar-água. Em todos os cruzamentos houve produção de oósporos. O número de oósporos variou de 233 a 3900/ml. As capacidades geral (CGC) e específica (CEC) de combinação variaram entre os isolados e foram significativas (P < 0,0001). Para NOMC e NOEXT, o isolado do grupo de compatibilidade A2 com maior valor de CGC foi o Pib-750. Do grupo A1, os valores mais altos de CGC foram para os isolados Pib-754 e Pib-742, com base em NOMC e NOEXT, respectivamente. Baseados nos valores de CEC, a combinação mais adequada para produzir oósporos foi Pib-731 x Pib-755, para ambas as variáveis. Não houve tendência efeito de proximidade geográfica sobre a fecundidade dos cruzamentos. Embora os cruzamentos tenham produzido oósporos, suas taxas de viabilidade e germinação foram baixas, em média, 0,3% e 0,03%, respectivamente. Apesar da baixa viabilidade, a produção de oósporos pode constituir-se em ameaça para as culturas de batata e tomate como fonte de variabilidade genética de P. infestans.