Germinação de sementes de Melanoxylon brauna Shott. sob estresse térmico e as consequências fisiológicas, anatômicas e bioquímicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Marcone Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/21898
Resumo: Estudos anatômicos, fisiológicos e bioquímicos durante a germinação de sementes de Melanoxylon. brauna sob estresse térmico são fundamentais diante da possibilidade do aumento da temperatura global, da importância econômica da espécie e do pouco conhecimento referente àquelas áreas específicas.Nesse sentido, o presente trabalho tem por objetivos:caracterizar alterações bioquímicas e fisiológicas durante a germinação sob estresse térmico. Também foram avaliadas as alterações anatômicas, reação de Fenton. Avaliou-se a germinação nas temperaturas constantes de 25, 35 e 45°C e em sementes embebidas por 24, 48 e 72 h em 35 e 45°C e posteriormente transferidas para 25°C. A CE, produção de EROs e atividade enzimática foram avaliadas em sementes embebidas por 0, 24, 48 e 72 h em 25, 35 e 45°C. A resistência micropilar foi avaliada em sementes secas e embebidas por 24 h em água e solução de H 2 O 2 nas concentração de 20 e 40 μ m.Os experimentos foram conduzidos no delineamento inteiramente casualizado (DIC).Para a germinação e CE foram utilizadas 5 repetições com 20 sementes cada. Para a produção de EROs e atividade enzimática foram utilizadas cinco repetições de 50 mg de eixos embrionários ou 100 mg de micrópilas. A força de rompimento região micropilar também foi avaliada em 3 repetições com 10micrópilas cada.A embebição das sementes em 35°C com posterior transferência para 25°C favorece a germinação. Em 45°C ocorre maiores danosao sistema de membranas, maior acúmulo de H2O2 , comprometimento do sistema antioxidante e posterior morte das sementes. Após 16 h de embebição, foram observadas as primeiras alterações anatômicas na região micropilar e endosperma lateral. A presença de H2O2 e redução da força de ruptura da região micropilar indicam provável ocorrência da reação de Fenton. A temperatura influenciou a atividade das enzimas, -galactosidase, poligalacturonase (PG), pectina - -1,4 glicosidase e o estresse térmico não comprometeu esse sistema enzimático, porém comprometeu a germinação em 45°C.