Ecoinovações e indústria de transformação brasileira: uma análise a partir dos dados da Pintec 2017

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Carrer, Débora Aparecida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/32008
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.751
Resumo: A inovação aparece no objetivo 9, dentre os 17 do desenvolvimento sustentável. A intenção é fomentar tecnologias mais limpas, menos poluentes, infraestrutura verde e maior eficiência no uso de recursos naturais. A ideia de tornar os processos produtivos mais limpos do ponto de vista ambiental motivou o presente estudo que tem como objetivo principal analisar os fatores que afetam as ecoinovações para a indústria brasileira de transformação, no período de 2015 a 2017. Para isso, primeiramente foi feita uma revisão bibliométrica, utilizando-se o software Vosviewer com dados da plataforma Web of Science. Os resultados mostram que apesar da China e Inglaterra se destacarem no ranking de países que mais pesquisam sobre ecoinovação, mesmo esses ainda precisam se dedicar mais ao assunto. A situação se agrava quando a análise é feita para a economia brasileira que não aparece no ranking dos dez primeiros países a pesquisar sobre o tema. Em seguida, é estimado um modelo logit com o objetivo de analisar o efeito de determinantes como pessoal ocupado, investimento direto estrangeiro, fonte de informação interna e externa, regiões, gestão ambiental, capacidade tecnológica e apoio do governo na probabilidade de ecoinovar. Os resultados mostraram, como esperado, que as variáveis: intensidade de pesquisa e desenvolvimento, pessoal ocupado, investimento direto estrangeiro, fonte de informação interna e externa, as regiões Centro-Oeste e Norte, apoio do governo e gestão ambiental foram significativas e apresentaram relação positiva com a ecoinovação. Enquanto as variáveis: capacidade tecnológica, regiões Nordeste e Sudeste não foram estatisticamente significativas. Em adição, observou-se que as heterogeneidades setoriais não foram importantes na probabilidade das empresas ecoinovarem, já que o valor do ICC foi baixo e o modelo multinível não foi necessário. Conclui-se que a adoção de ecoinovações depende, principalmente, de características das firmas. Assim, investimento em pesquisa e desenvolvimento, ações governamentais que apoiem as firmas, maior relação das empresas com instituições de pesquisa e ensino e instrumentos regulatórios que incentivem as empresas a se tornarem mais ecoeficientes são determinantes importantes que favorecem a ecoinovação. Palavras-chave: Ecoinovação. Indústria de transformação. Pintec.