Carbono orgânico e atributos químicos e mineralógicos de um argissolo sob diferentes preparos do solo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Santos, Daniela Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10938
Resumo: O preparo do solo é uma das mais importantes etapas a ser realizada no solo para exploração agrícola. Ao longo do tempo diferentes tipos de preparo do solo se desenvolveram. O conteúdo e distribuição do carbono orgânico e as composições mineralógica e química do solo podem ser influenciadas pelas práticas de manejo adotadas. O carbono orgânico representa a principal fonte de cargas negativas em solos com avançado grau de intemperismo, tornando-se fundamental seu estudo para a manutenção e/ou elevação do seu teor no solo, como também o estudo das cargas elétricas do solo. Os objetivos desse trabalho foram avaliar os efeitos de três sistemas de preparo do solo sobre a distribuição de carbono orgânico ao longo do perfil, atributos mineralógicos, físicos e propriedades eletroquímicas, especialmente o ponto de carga zero (PCZ) do solo. Os sistemas de preparo do solo utilizados foram semeadura direta (SD) e preparos convencionais com arado de disco (AD) e com grade pesada (GP). As amostras de solo foram coletadas nas profundidades de 0-2,5; 2,5-5,0; 5,0-10,0; 10,0-20,0 e 100-120 cm. Foi determinado o carbono orgânico total (COT), nas amostras de solo. O fracionamento químico das substâncias húmicas foi realizado segundo a técnica de solubilidade diferencial. O PCZ foi estimado pelo ponto de carga zero por efeito salino (PCZES) que, por sua vez, foi calculado por curvas de titulação potenciométrica. Os maiores teores de COT foram observados nas camadas superficiais, diminuindo com o aumento da profundidade. Na camada superficial a SD permitiu maior armazenamento de carbono orgânico que os demais sistemas. Os ácidos fúlvicos e húmicos e a humina diminuíram em profundidade, com exceção da profundidade 100,0-120,0 cm que teve um pequeno aumento. O teor de carbono da fração humina foi maior em relação às outras frações das substâncias húmicas. De um modo geral, o solo estudado apresentou baixos valores de PCZES para todos os sistemas e praticamente o mesmo para idênticas profundidades.