Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Gusmão, Laís Silveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7699
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Resumo: |
Objetivou-se neste estudo contribuir com a Segurança Alimentar e Nutricional de famílias rurais, produtoras de alimentos para autoconsumo, a partir de estratégias de educação alimentar e nutricional (EAN). As ações de EAN foram planejadas a partir de diagnóstico situacional composto por dados socioeconômicos, avaliação antropométrica, dosagem de hemoglobina, caracterização da disponibilidade domiciliar de alimentos, avaliação da situação de segurança alimentar e de segurança alimentar e nutricional (SAN) e compreensão da rotina alimentar familiar. Baseada em metodologias inovadoras, ativas e participativas, a intervenção nutricional educativa (INE) buscou incentivar à adoção de práticas alimentares adequadas e saudáveis e desestímulo à práticas inadequadas que contribuíssem para a situação de insegurança alimentar e nutricional adotando-se as mulheres vinculadas à alimentação familiar como representantes das suas famílias durante quatro encontros educativos. Para avaliar o efeito da INE realizou-se avaliação dos processos de mudança de atitude e reavaliação de dados antropométricos, alimentares e de SAN cerca de 30 dias passados do último encontro de EAN. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos da Universidade Federal de Viçosa e ocorreu mediante assinatura do Termo de Consentimento Esclarecido. Das famílias convidadas a participar (n=61), 36 tiveram representação em pelo menos um encontro. As maiores proporções de mudanças de atitudes estiveram relacionadas ao uso culinário do sal, açúcar, óleos e gorduras e à escolha na compra de alimentos, justificadas pela busca de melhorias na saúde e bem estar da família. Os temas que estiveram mais frequentemente relacionados ao não desenvolvimento de novas atitudes foram a produção de alimentos para o autoconsumo, a combinação dos alimentos nas refeições, o tempo e o local de alimentar-se e a divisão de tarefas relacionadas à alimentação em que as barreiras relatadas refletiram tanto um estágio de contemplação/satisfação, como um estágio de incapacidade/insatisfação. As modificações quantitativas mais importantes identificadas foram reduções nas porções per capita diárias de doces, óleos e gorduras, sal, açúcar, alimentos processados, alimentos ultraprocessados, carnes e ovos, energia e na relação cintura-estatura (RCE) observadas no grupo de participantes da INE. No grupo de famílias que não estiveram presentes na INE as reduções foram semelhantes, exceto para RCE. A intervenção intensiva de curto prazo, planejada segundo características locais, contribuiu com efeitos positivos para a promoção da SAN das famílias avaliadas, e as mulheres foram as principais protagonistas dos impactos observados. |