Avaliação da utilização do concreto de pós reativos reforçado com fibras de aço em vigas de concreto armado
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Engenharia Civil |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/30387 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.008 |
Resumo: | Para controlar o avanço de manifestações patológicas em elementos de concreto armado, são realizadas intervenções, como recuperação e reforço, para reestabelecer o desempenho da estrutura. Neste cenário, o Concreto de Pós Reativos (CPR) surge como uma opção viável a ser utilizado com esse propósito. O CPR é um material caracterizado pela sua granulometria fina e elevada resistência mecânica, boa durabilidade e tenacidade. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo a avaliação do desempenho do CPR com adição de fibras de aço como material de reforço de uma viga de concreto armado (CC), na região onde predominam os esforços de flexão. Para isso, foram produzidas vigas de CC de dimensões reduzidas, solicitadas até o Estado Limite de Serviço e, posteriormente, reforçadas com um encamisamento de CPR, com adição de fibras na região de flexão pura. Previamente a esse estudo, foram confeccionados corpos de prova prismáticos de CPR variando-se a proporção das fibras em 0%, 6%, 10% e 14%, com o intuito de encontrar uma dosagem que melhor aprimorasse o desempenho à flexão do material, para ser utilizada no modelo de reforço. Observou-se que o aumento da dosagem de fibras não influenciou na resistência à flexão do CPR ao nível de significância de 5%, porém aumentou sua ductilidade, evitando a ruptura brusca e explosiva. Os resultados dos ensaios de flexão nas vigas reforçadas indicaram um aumento da rigidez dos elementos reforçados durante o carregamento, obtendo-se, ao menos, uma recuperação completa da resistência original das vigas de classe C30, e um ganho de resistência de até 40% para vigas de classe C20. Além disso, foi constatada uma boa aderência entre o CPR e o substrato de CC até cerca de 80% da carga última da viga, sendo observado o desplacamento da camada de reforço, antes do colapso do elemento. Dessa maneira, concluiu-se que a utilização do CPR como material de reparo e reforço de vigas de concreto armado foi eficaz. O material contribuiu para o aumento da rigidez e da resistência à flexão do elemento reforçado, além de reduzir a flecha no centro do vão durante o carregamento. Palavras-chave: concreto de pós reativos, reparo, reforço, flexão, fibras de aço. |