Resistência de acessos de Solanum spp. a Tetranychus urticae Koch 1836 (Acari: Tetranychidae)
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Agronomia - Produção Vegetal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/30395 |
Resumo: | A obtenção de plantas resistentes a pragas tem sido foco de pesquisas para auxiliar no manejo integrado em cultivos agrícolas no mundo. Plantas resistentes se defendem dos artrópodes pragas compensando o ataque (tolerância), intoxicando e afetando as características biológicas destes (antibiose) e/ou não sendo preferida para alimentação, oviposição e abrigo (antixenose). O tomateiro é suscetível a diversas pragas, e Tetranychus urticae tem causados perdas severas em tomateiro em diversas regiões, reduzindo a produtividade e aumentando os custos de controle. Uma alternativa seria localizar acessos de tomateiro com resistência à esta praga e aumentar a autodefesa da planta. Assim o objetivo deste trabalho foi selecionar acessos de tomateiro do Banco de Germoplasma de Hortaliças da Universidade Federal de Viçosa (BGH-UFV) resistentes a T. urticae. Foram realizados bioensaios com e sem chance de escolha. Para o bioensaio com chance de escolha foram testados 64 genótipos sendo 62 acessos do BGH-UFV, além das duas testemunhas, isto é, ‘Santa Clara’ (padrão de suscetibilidade) e PI134417 (Padrão de resistência), com quatro repetições. Para o bioensaio sem chance de escolha foram testados seis tratamentos, sendo quatro acessos do BGH-UFV selecionados no bioensaio com chance de escolha mais o padrão de suscetibilidade e resistência, com oito repetições. No teste com chance de escolha foi avaliado o número de adultos presentes nos folíolos 2 e 6 h após a liberação e depois foi calculado o índice de não- preferência por adultos (INPA). No teste sem chance de escolha foi avaliada a sobrevivência das fêmeas e oviposição. As causas avaliadas foram anatômicas, espessura da lâmina foliar e número de idioblastos com cristais de oxalato de cálcio e as causas químicas foram a presença de 2-tridecanona e zingibereno. O tratamento PI134417 foi resistente a T. urticae tanto nos testes com e sem chance de escolha. Os quatro acessos BGH-327, 813, 2119 e 2123 apresentaram resistência variável nos testes com chance de escolha, não diferindo, entretanto, entre si nos testes sem chance de escolha. Os tratamentos apresentaram diversidade genética, e ‘Santa Clara’ e PI127826 foram os que apresentaram a maior divergência genética. As causas que apresentaram maior relação com a sobrevivência de fêmeas de T. urticae foram o número de idioblastos com cristais de oxalato de cálcio e os níveis de 2-tridecanona e de zingibereno. Palavras-chave: Antibiose. Antixenose. Cristais. Idioblastos. Tomate. Melhoramento genético. Solanum lycopersicum. |