Níveis nutricionais de sódio e de proteína e fontes de energia para pintos de corte na fase pré-inicial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Gondim, Carlos Alberto de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11127
Resumo: Foram conduzidos experimentos com pintos de corte, sendo o primeiro com sódio, o segundo com proteína e o terceiro com fontes energéticas, objetivando determinar a exigência de sódio, o nível de proteína e a melhor fonte energética em rações para pintos na fase pré-inicial. No experimento 1 os pintos, receberam ração com 22% de PB e 3.000 kcal de EM/kg suplementada com seis níveis de sódio, fornecendo 0,10; 0,18; 0,16; 0,34; 0,42; 0,50% de sódio total às rações, no período de 1 a 7 dias e ração com 22% de PB e 3050 kcal de EM/kg e 0,20% de sal do 8o ao 21o dia. No experimento 2, os pintos receberam rações com 21; 22,5 e 24% de PB e 2.975 kcal de EM/kg, de 1 a 7 dias. De 8 a 21 dias cada um dos grupos recebeu rações com 20, 21 e 22% de PB, respectivamente e 3.050 kcal de EM/kg. No experimento 3, os pintos receberam rações com 7 fontes energéticas (amido, óleos de soja, de canola, de coco e de girassol; gordura de aves e sebo bovino) com 22% de PB e com inclusão de 3% da fonte energética de 1 a 7 dias. Do 8o ao 21o dia as aves receberam ração com 20,88 % de PB e 3.000 kcal de EM/kg. No experimento 1 os níveis de sódio influenciaram o ganho de peso e a conversão alimentar sendo as exigências nutricionais no período de 1 a 21 dias, de 0,50; 0,40; 0,34 e 0,37 % de Na, respectivamente, para os machos pesados e leves e para as fêmeas pesadas e leves. Para conversão alimentar foram de 0,32 e 0,50%, respectivamente para as pesadas e leves. Aos 7 dias houve efeito de sexo sobre o peso vivo. Aos 21 dias foi observado efeito sobre o peso vivo. Houve efeito dos níveis de sódio sobre a matéria seca aos 21 dias e sobre o consumo de água aos 7 dias. No experimento 2 observou-se efeito do sexo para os parâmetros de ganho de peso e conversão alimentar aos 7 dias. No período de 1 a 14 dias, observou-se efeito dos níveis de proteína sobre o ganho de peso, com nível protéico de 22,5% como mais adequado do 1o ao 7o dia. Do 8o ao 14o dia houve efeito sobre a conversão alimentar, sendo o melhor nível o de 22% de proteína; verificando-se efeito de sexo sobre os parâmetros de desempenho em ambos períodos. Em relação ao período de 21 dias foi observado efeito dos níveis sobre o ganho de peso e conversão alimentar e efeito de sexo sobre a conversão alimentar e consumo. Para desempenho aos 21 dias os melhores resultados foram obtidos com o nível de 22,5% e 22% de proteína bruta, respectivamente para a primeira e segunda fase. Considerando os parâmetros de composição da carcaça, aos 21 dias, observou-se efeito dos níveis de proteína, no período de 8 a 21 dias, com melhores resultados com o nível de 20% e de 22% de proteína, respectivamente, para a primeira e segunda fase, correlacionando-se positivamente os resultados observados no período de 1 a 7 dias. No experimento 3 avaliando o efeito das fontes de energia no período de 1 a 7 dias, observou-se efeito de sexo sobre o ganho de peso e conversão alimentar. No 21 o dia houve efeito das fontes de energia sobre o ganho de peso, com destaque para rações com óleo de soja e coco, e piores, das rações com amido e o sebo bovino. Com relação aos parâmetros de carcaça (1 a 7 dias), verificou-se efeito de sexo sobre o peso vivo e rendimento de carcaça, enquanto que aos 21 dias, se verificou efeito de sexo sobre o peso vivo e peso relativo do coração. As fontes apresentaram efeito, sobre a percentagem de gordura na matéria natural, com maior concentração na carcaça das aves que receberam ração com óleo de soja. No sétimo dia as aves que receberam dieta com amido, apresentaram menos gordura na carcaça. Houve efeito de sexo sobre a percentagem de matéria seca e proteína bruta da carcaça. Aos 21 observou-se efeito de sexo, para todos os parâmetros de composição da carcaça, de forma semelhante ao observado no 7 o dia de idade. As exigências de sódio em rações pré-iniciais são bastante superiores aos níveis atualmente usados pela indústria, sendo as exigências de sódio destas rações superiores a 0,36%. Os resultados de desempenho indicaram que o nível protéico mais adequado em rações pré-iniciais é de no máximo 22,5%. Considerando os resultados de desempenho a melhor fonte de energia em rações para pintos de corte na fase pré-inicial foi o óleo de soja, seguido pelo de coco.