Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Matos, Cirlene Maria de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7681
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Resumo: |
O projeto Jequitaí foi planejado para ser implantado no norte do Estado de Minas Gerais. Esta é uma região de clima semi-árido, fazendo parte do chamado Polígono das Secas. Este estudo teve como objetivo avaliar a viabilidade do perímetro público do projeto Jequitaí, que abrange 18.475 ha, em termos de sua rentabilidade e do risco envolvido. Para a análise de viabilidade utilizou-se o método da análise de custo e benefício (ACB) e para a análise de risco utilizou-se o programa @Risk versão 4.0. Essas análises foram feitas para quatro cenários alternativos no que refere-se à pauta produtiva do perímetro, a saber: cenário 1: situação base (algodão, feijão, milho, tomate, abacaxi, melão, arroz, alho, manga, uva e banana); cenário 2: culturas tradicionais (milho, feijão, tomate industrial, abacaxi, melão, arroz e alho); cenário 3: fruticultura (manga, uva, banana, goiaba, limão e coco); e cenário 4: fruticultura, olericultura e tradicionais (as frutas do cenário 3, cebola, abóbora, quiabo, melancia, moranga, pepino, pimentão, arroz, feijão e milho). Os resultados da ACB mostraram o cenário 3 como o mais rentável, sendo seguido pelos cenários 1 e 2. Já o cenário 4 mostrou-se inviável, apresentando benefícios inferiores aos custos. A análise de sensibilidade demonstrou que o retorno do projeto é mais sensível às variáveis preços recebidos e produtividades em detrimento das variáveis custo, sendo o investimento parcelar a variável menos impactante. Além disso, observou-se que o atraso no cronograma de implantação contribui significativamente para reduzir o retorno do projeto. Os resultados da análise de risco demonstraram que o cenário 3 possui as menores probabilidades de apresentar um retorno negativo. Nas situações em que ocorre um atraso de 3 anos na implantação do empreendimento ou um nível de custos agrícolas 20% mais elevado seu nível de risco é praticamente nulo. Entretanto, o nível de risco eleva-se consideravelmente quando há uma redução de 20% nos preços recebidos ou nas produtividades, apresentando probabilidades de 20 a 40% de ocorrerem retornos negativos. Nesse sentido, é importante que haja um esforço para que as produtividades sejam mantidas em patamares adequados, o que pode ser alcançado através de treinamento e assistência técnica adequados, assim como para evitar que possíveis estrangulamentos atrasem a implantação do projeto. As análises realizadas são parciais na medida em que utilizam-se apenas as variáveis constituintes do fluxo de caixa. Os resultados do projeto certamente são influenciados por variáveis externas, tais como políticas agrícolas, infra estrutura de comercialização, concorrência, etc. No que se refere à fruticultura, o setor apresenta algumas limitações específicas tais como exigência de um nível mais elevado de qualificação da mão de obra, qualidade dos produtos exigida pelo mercado, grandes perdas de produção nas fases de colheita e pós-colheita, dificuldades de armazenagem e transporte por serem produtos perecíveis, etc. Nesse sentido, é importante a qualificação da mão de obra,o incentivo à instalação de agroindústrias na região do projeto e investimentos na infra estrutura de comercialização. |