Efeito da restrição alimentar em a marrãs de reposição sobre parâmetros reprodutivos e produtivos
Ano de defesa: | 2004 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de Mestrado em Medicina Veterinária UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5037 |
Resumo: | Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de determinar os efeitos da restrição alimentar em marrãs de reposição sobre sua eficiência reprodutiva ao primeiro parto. Foram utilizadas 80 marrãs C40 (Dalland, Pietran x Large White), com idade média de 149,8 ± 3,2 dias e peso vivo médio de 93,1 ± 6,0 quilos, divididas em oito lotes de 10 animais, sendo cada lote alojado em baias coletivas de 15m2. Os animais foram submetidos a dois tratamentos distintos dos 150 dias de idade até 7 dias antes da cobertura. No tratamento 1, as marrãs receberam 2,6 kg de ração (2945 Kcal EM, 14% PB, 0,60 lisina digestível) por dia, enquanto no tratamento 2 as marrãs receberam 2,2 kg (restrição alimentar de 15%) da mesma ração por dia. A partir de sete dias antes da cobertura as marrãs de ambos os tratamentos receberam 3,0 kg de ração lactação por dia (flushing). As marrãs tiveram a espessura de toucinho (ET) mensurada aos 170, 190 e 210 dias e foram pesadas aos 210 dias de idade. Aos 215,6 ± 6,7 dias as marrãs foram artificialmente inseminadas. Não foram encontradas diferenças (P>0,05) na ET aos 170 (12,3 ± 1,6 vs 11,6 ± 1,3 mm), 190 (12,8 ± 1,3 vs 12,2 ± 1,1 mm) e 210 (13,4 ± 1,3 vs 12,9 ± 1,1 mm) dias, bem como no peso aos 210 dias de idade (131,4 ± 7,1 vs 128,6 ± 9,8 kg) entre animais dos tratamentos 1 e 2, sendo que os dois tratamentos foram eficazes em preparar a fêmea de reposição dentro dos padrões de peso e ET à primeira cobertura. O tratamento não influenciou a taxa de repetição de estro, porém as marrãs do tratamento 1 tiveram um melhor (P<0,05) desempenho ao primeiro parto em relação as marrãs do grupo 2 (11,6 ± 1,6 vs 10,6 ± 2,3 total de leitões nascidos). A restrição alimentar de 15%, resultando em um consumo diário de 6479 Kcal de energia metabolizável e 13,2 g de lisina digestível, mostrou ter efeitos negativos no desempenho reprodutivo das marrãs ao primeiro parto, embora não fosse acompanhada de alterações no peso e na ET aos 210 dias. Os parâmetros peso e ET não foram seguros em determinar a eficiência reprodutiva das marrãs ao primeiro parto, uma vez que foram observados diferentes resultados ao primeiro parto sob mesmos padrões de peso e ET à cobertura. O status metabólico da marrã ao momento da inseminação parece ser tão importante quanto o peso e a ET à primeira cobertura. |