Metodologia de avaliação da segurança estrutural de pontes de concreto armado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Cardoso, Marco Antônio Nakata
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Engenharia Civil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/30597
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.769
Resumo: As pontes são estruturas essencias para o sistema socioeconômico de um país sendo que, em território brasileiro, grande parte dessas estruturas são antigas e de concreto armado, além de não terem disponíveis os projetos estruturais originais. Simultaneamente ao envelhecimento dessas estruturas, houve uma mudança significativa das características dos veículos que trafegam nas rodovias, principalmente aumentando a variedade, quantidade e carga. Portanto, existe a necessidade de uma análise completa do comportamento dessas estruturas. Houve, nos últimos anos, um desenvolvimento significativo de metodologias simples e consistentes para a avaliação da segurança de estruturas sendo, umas delas, o Rating Factor (RF). A reconstituição do projeto vem para sanar a ausência dos projetos estruturais originais, auxiliando na obtenção da resistência de projeto ( ), sendo que, alguns autores propõem fatores de redução da capacidade ( ) baseados na nota técnica da estrutura. O presente trabalho propõe uma metodologia de avaliação da segurança estrutural de pontes de concreto armado, onde existem dois modelos de avaliação: o Modelo I, que toma a resistência residual do elemento ( ) baseada na nota técnica; e o Modelo II, que utiliza ensaios para estimar informações sobre os materiais e seções de armadura. Foram realizados estudos de casos de três pontes de concreto armado distintas: idade, classe, vãos, largura e condições de apoio diferentes. Primeiramente realizou-se as inspeções e vistorias com o intuito de: catalogar todas as patologias; atribuir notas técnicas; obter as dimensões da estrutura para a reconstituição do projeto; e realizar os ensaios complementares. Por fim, realizou-se a reconstituição do projeto e a análise da segurança estrutural. A análise dos resultados tem mostrado que o Modelo I é mais conservador do que o Modelo II, pois este considera propriedades dos materiais obtidas com a reconstituição do projeto e resultados obtidos com os ensaios complementares.Palavras-chave: Pontes. Concreto armado. Segurança estrutural. Ensaio não- destrutivos. Reconstituição de projeto.