Tecnologias de aplicação do ozônio no tratamento pós-colheita de lichia, morango e acerola
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Engenharia Agrícola |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/32177 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.044 |
Resumo: | Frutas como a lichia (Litchi chinensis Sonn.), o morango (Fragaria ananassa Duch.) e a acerola (Malpighia emarginata DC.), apresentam um curto tempo de prateleira, limitando sua disponibilidade no mercado. Nos últimos anos, o ozônio tem se destacado como uma alternativa eficiente e sustentável para o tratamento pós-colheita de vegetais com alta perecibilidade, pelo alto potencial oxidativo e a capacidade de se decompor em oxigênio após a aplicação, evitando a presença de subprodutos tóxicos nos vegetais e no meio ambiente. Este trabalho teve como objetivo, analisar a eficiência de diferentes tecnologias de aplicação do ozônio no tratamento pós-colheita de lichia, morango e acerola. O trabalho foi separado em três capítulos: no primeiro analisou-se a qualidade pós-colheita de lichias tratadas com gás ozônio e névoa ozonizada; no segundo investigou-se o potencial da névoa ozonizada na desinfecção microbiológica e manutenção da qualidade físico-química de morangos e no terceiro, a eficiência da água ozonizada na assepsia e qualidade pós-colheita de acerolas. Como parâmetros de qualidade analisou-se nos três estudos, a perda de massa fresca, firmeza, sólidos solúveis totais, pH, acidez total titulável, vitamina C e cor. Em acerolas, também avaliou-se os compostos fenólicos totais e a atividade antioxidante total. Em lichias, as análises físico-químicas aconteceram nos dias 0, 2, 4, 6, 7 e 8 e em morangos e acerolas, nos dias 0, 3, 6 e 9. As análises microbiológicas foram feitas nos estudos com morango e acerola, para quantificação de mesófilos aeróbios e fungos filamentosos. Em lichias, o ozônio gasoso foi mais eficiente que a névoa ozonizada para preservar a cor da casca, mas os efeitos foram semelhantes sobre características da polpa. Em morangos, a névoa ozonizada reduziu a incidência fúngica e bacteriana e em acerolas, a água ozonizada também foi eficiente nesse sentido, mas alterou a aparência externa das frutas. Neste trabalho, o ozônio se mostrou eficiente para preservar a qualidade das três frutas analisadas e para descontaminação microbiológica de morango e acerola. Palavras-chave: Armazenamento de frutas. Sanitização com ozônio. Desinfecção bacteriana e fúngica. Qualidade físico-química. |