Tratamento tópico com mel, própolis em gel e creme a base de alantoína em feridas experimentalmente infectadas de coelhos
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de Mestrado em Medicina Veterinária UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5109 |
Resumo: | O efeito cicatrizante e antimicrobiano do mel, própolis em gel e creme a base de alantoína foram avaliados durante o tratamento de feridas de coelhos, infectadas experimentalmente com Staphilococcus aureus coagulase positivos, Pseudomonas aeruginosa e Pasteurella multocida na concentração de 108 unidades formadoras de colônias (UFC)/mL. Não foram observadas diferenças significativas (p<0,05) entre os tratamentos para as variáveis intensidade do edema e tamanho do halo eritematoso. Os tratamentos com solução salina, mel e creme a base de alantoína também não apresentaram diferença (p<0,05) para a variável tempo de cicatrização. Estes resultados não contestam a atividade antiflogística do mel, da própolis e do creme a base de alantoína, mas demonstra contribuição equivalente com a limpeza das lesões para a redução da inflamação local. De forma contrária, o gel de própolis resultou em maior agravamento da infecção e retardo da cicatrização das feridas, quando comparado aos demais tratamentos. A sensibilidade, in vitro, das amostras de S. aureus coagulase positivos, P. aeruginosa e P. multocida, ao mel e à própolis, na mesma concentração inoculada nas lesões dos coelhos, também foi avaliada pela técnica de formação de halo de inibição em meio de cultura. Os resultados mostraram que todas as amostras bacterianas foram sensíveis ao mel e à própolis. Entretanto, estes resultados divergem da maior parte dos trabalhos que utilizam o mel e a própolis, descrevendo-os como possuindo baixo efeito antimicrobiano contra P. aeruginosa e P. multocida. Todos estes resultados estimulam o prosseguimento de novas pesquisas sobre a utilização do mel e da própolis na cicatrização de feridas infectadas, que elucidem o real espectro de ação antibacteriano destes compostos e sua relação com a diferenciação celular durante o processo de reepitelização. |