Utilização da feromonioterapia em gatas submetidas à ovariohisterectomia eletiva
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Medicina Veterinária |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/32022 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.429 |
Resumo: | Muitos são os desafios encontrados pelos clínicos veterinários na pesquisa e utilização de feromônios sintéticos. Em 2004, foi publicado o primeiro guia com a American Association of Feline Practioners (AAFP) para auxiliar os Médicos Veterinários em sua prática clínica com as chamadas técnicas “amigáveis a felinos”. Nestas, é recomendada a utilização de feromonioterapia e, desde então, muitas pesquisas foram feitas com a utilização de feromônios e sua influência no comportamento felino. O presente estudo teve como principal objetivo avaliar a influência da feromonioterapia com a fração F3 felina no comportamento de gatas no período pré-operatório, pós-operatório e em ambos, e sua influência no tempo de recuperação anestésica dos animais, bem como no leucograma de estresse. Para a avaliação do tempo de recuperação anestésica foram utilizadas 48 gatas, hígidas, divididas aleatoriamente em quatro grupos, com o mesmo número de animais por grupo. Todas foram submetidas à ovariohisterectomia eletiva, sendo os protocolos anestésicos a associação de tiletamina e zolazepam por via intramuscular, anestesia epidural com metadona e lidocaína contendo vasoconstritor. Todos tiveram a anestesia mantida com isofluorano diluído em 100% de oxigênio até a finalização do procedimento cirúrgico. Um grupo foi o controle, onde não se utilizou a feromonioterapia; no segundo grupo, os animais foram submetidos à feromonioterapia no período pré-operatório, 20 minutos antes do procedimento; no terceiro grupo, os animais foram expostos ao feromônio no ambiente por seis horas após o procedimento cirúrgico, e no grupo quatro, os animais foram expostos à feromonioterapia em ambos os momentos. Para avaliar o tempo de recuperação dos animais, foi marcada a hora exata em que os animais foram anestesiados, e a hora exata em que esses animais se recuperaram da anestesia, e o tempo contabilizado em segundos. Foi constatado que a utilização da feromonioterapia auxiliou na diminuição do tempo da recuperação anestésica e demonstrou-se útil na promoção do bem-estar animal, evitando a leucocitose fisiológica. Para a avaliação doleucograma, participaram da pesquisa 22 felinos, fêmeas, com idades variadas, hígidas ao exame físico. Os animais foram divididos em dois grupos, com exposição ou não de feromonioterapia antes da coleta de sangue na veia cefálica por gotejamento. A avaliação dos resultados dos leucogramas foi realizada por três observadores independentes, que estudaram os exames do período pré-operatório e imediatamente antes da cirurgia, em ambos os grupos. Nesta pesquisa não foram observadas alterações de leucócitos características de estresse agudo, no entanto, o grupo de animais onde se utilizou a fração F3 do feromônio facial felino demonstrou valores menores de leucócitos, neutrófilos, linfócitos, monócitos e eosinófilos em seus resultados, influenciando positivamente na diminuição do estresse nestes animais. Palavras-chave: Anestesia. Bem-estar. Estresse. Felinos. Feromônio. Recuperação anestésica. |