Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Teles, Marcus Túlio de Abreu |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7008
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Resumo: |
As empresas florestais brasileiras utilizam máquinas e equipamentos de colheita de alta tecnologia, por isso há uma exigência cada vez maior de operadores capacitados. O conhecimento da evolução do desempenho de operadores durante o processo de aprendizado em campo possibilita ao gestor analisar, programar e alocar tarefas produtivas, além de monitorar custos ligados ao processo de aprendizado. Porém, fortes pressões por alto desempenho podem gerar consequências negativas sobre o bem-estar, a saúde e a qualidade de vida dos operadores. Conhecer o perfil e a percepção dos operadores quanto às condições de trabalho permite o norteamento de ações de melhorias no ambiente de trabalho. Desta forma, objetivou-se avaliar evolução na capacidade de produção, o perfil e a percepção das condições de trabalho de operadores de máquinas de colheita florestal. O trabalho foi dividido em 2 capítulos. No primeiro capítulo objetivou-se avaliar a evolução na produtividade de operadores de máquinas florestais de alto desempenho em função do tempo de experiência em campo, bem como avaliar o consumo de tempo médio por estes para a realização dos ciclos operacionais e respectivos elementos de ciclo. Foram realizados estudos de tempos e movimentos com operadores de Harvester e Forwarder sem experiência prévia, pertencentes a uma empresa florestal situada na região Sudoeste do Estado do Maranhão. Por meio destes, foram determinados os tempos consumidos pelos operadores em cada elemento do ciclo operacional das operações de corte e extração, além da determinação do tempo de trabalho efetivo nas atividades. Os resultados obtidos para produtividade dos operadores foram expressos em termos percentuais em relação à produtividade esperada pela empresa para cada volume médio das árvores dos talhões colhidos. O elemento “Processamento” foi o que consumiu maior percentual do tempo no ciclo Harvester em todos os períodos observados, variando de 58,5% a 67,7% do tempo total do ciclo. Os elementos “Carregamento” e “Descarregamento” foram os que consumiram maior percentual do tempo no ciclo Forwarder em todos os períodos observados. Somados, variaram entre 72,7% e 87,9% do tempo total do ciclo Forwarder. As evoluções das produtividades dos operadores de Harvester e Forwarder ocorreram de formas distintas àquelas esperadas pela empresa. Até o terceiro mês do ciclo de aprendizado, a diferença entre as produtividades de campo e as produtividades esperadas pela empresa foi superior a 50,0 pontos percentuais para ambos, atingindo 61,84 pontos percentuais no segundo mês para operadores de Harvester, e 65,77 pontos percentuais no terceiro mês para operadores de Forwarder. A diferença encontrou-se abaixo dos 10 pontos percentuais em módulo a partir do sexto mês para operadores de Harvester, e a partir do nono mês para operadores de Forwarder. No segundo capítulo objetivou-se a avaliação do perfil dos operadores e sua percepção quanto às condições de trabalho e ao treinamento inicial. Os dados foram obtidos por meio da aplicação de questionário a operadores de máquinas de colheita florestal Harvester e Forwarder em uma empresa florestal situada no sudoeste do Estado do Maranhão. Com o estudo concluiu-se que os operadores de máquinas eram jovens, possuíam dependentes, tinham ensino médio completo e não possuíam experiência prévia no cargo. Os operadores consideravam boas as condições de trabalho, gostavam do trabalho, não o consideravam estressante ou cansativo e viam como boas as condições dos fatores do ambiente de trabalho. Os operadores consideravam os dias de folga insuficientes para seu descanso e sentiam sono durante o trabalho. Quanto ao treinamento inicial, consideraram-no bom e gostariam que fossem realizadas reciclagens todos os anos. |