Estados afetivos de professoras de língua inglesa em formação inicial
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Estudos Linguisticos e Estudos Literários Mestrado em Letras UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4854 |
Resumo: | O processo ensino/aprendizagem já não mais se caracteriza como um campo cujas pesquisas exploram e valorizam apenas questões de cunho cognitivo. Conforme Almeida e Mahoney (2009), os aspectos afetivos já constituem um papel importante nas pesquisas educacionais por exercerem influências positivas e negativas nesse processo sendo capazes de explicar, desta forma, as razões que levam ao fracasso ou sucesso na aprendizagem. Embora seja possível, atualmente, encontrar um grande número de pesquisas sobre afetividade no contexto educacional, os estudos que focam esse fenômeno nos professores são em número menor, pelo menos no Brasil, como apontado por Coelho (2011). Baseando-me, sobretudo, nos pressupostos teóricos de Zembylas (2002a, 2002b, 2003a, 2003b, 2005c) sobre a emoção e, também, no conceito de afetividade dos autores Masters, et. al. (1979), Ortony et. al. (1987), Wegner e Petty (1994), Araújo (2003), Jackes e Vicari (2005), Brown (2007) e Araújo (2011), meu objetivo, neste trabalho, foi investigar os estados afetivos que permearam as práticas de duas professoras de língua inglesa em formação inicial. Para este fim, quatro perguntas de pesquisas foram estabelecidas, a saber: (1) Quais são os estados afetivos diversos que permeiam a prática de duas professoras de língua inglesa?; (2) Como se constrói e se configura a afetividade dessas professoras em formação inicial?; (3) Como se dá a relação entre os estados afetivos e a prática das professoras em formação?; (4) Existem diferenças nos estados afetivos das duas professoras? Quais fatores contribuem para essa diferença? Para responder a essas perguntas, foram usados como instrumentos de coleta de dados: diários, entrevistas semi-estrutradas, notas de campo, observações e gravações de aulas em áudio. Os resultados apontaram que as professoras experienciaram diversos estados afetivos negativos e positivos advindos de suas interações com os alunos e, também, do contexto de trabalho. A vivência desses estados afetivos foi marcada, dentre outras, por questões como crenças, relações de poder e regras emocionais. Essas questões, por sua vez, colaboraram na caracterização de um trabalho emocional mais positivo de uma professora e mais negativo por parte de outra. Ainda, os resultados sugeriram a relevância de um contexto de trabalho que apoie os professores em seus primeiros anos de experiência através de monitoramento, compartilhamento de ideias e, especialmente, que o escute e o ajude a refletir sobre sua prática. |