Determinantes da demanda por educação superior no Brasil: o impacto dos ciclos econômicos e do family background sobre a tomada de decisão dos jovens

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Lobo, Gustavo Dantas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/12239
Resumo: Devido as recentes transformações socioeconômicas que o Brasil vivenciou nas ultimas décadas juntamente com as mudanças estruturais ocorridas no setor da educação superior, compreender como ocorre o processo de tomada de decisão de ingresso na universidade se torna relevante. Este trabalho buscou construir um modelo que tenta simular quatro possíveis decisões que um jovem de 16 a 24 anos que tenha concluído o ensino médio poderia tomar: permanecer desocupado, trabalhar, estudar ou trabalhar e estudar. Para tal, utilizou-se do método Logit Multinomial para os anos de 2002, 2005, 2008, 2012 e 2015 a fim de analisar de forma estática a evolução da probabilidade de ocorrência de cada evento. Verificou-se que as variáveis referentes ao family background foram as que mais impactaram na decisão de ingresso no ensino superior, principalmente a escolaridade do chefe de família. Além disso, a demanda por ensino superior reagiu de forma anticíclica em relação aos choques na economia, o que implica que em momentos de crise os indivíduos buscarão aumentar seu estoque de capital humano. No que diz respeito ao acesso ao ensino superior por indivíduos considerados vulneráveis, percebeu-se uma evolução considerável na probabilidade de se ingressar no ensino superior para aqueles não brancos e para os que têm renda familiar de três salários mínimos. Por último, verificou-se que não existem diferenças significativas entre as elasticidades da demanda educacional tanto dos homens quanto das mulheres em relação aos choques no emprego