(Re)pensar-para-falar: ensinando a expressão do movimento em inglês a falantes nativos do português

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Mengali, Rodrigo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/28799
Resumo: Segundo a Hipótese Pensar-para-Falar, os falantes nativos do português e do inglês divergem no modo como destinam a sua atenção para os aspectos da experiência. Isso porque, no ato da fala, a saliência de certos componentes de um evento de Movimento é determinada pelos recursos linguísticos disponíveis em cada uma dessas línguas. A semântica cognitiva explica que os verbos de movimento das línguas neolatinas, como o português, quase sempre expressam o Trajeto, enquanto a Maneira é codificada em outro predicado, como em uma oração de gerúndio. O inglês tipicamente lexicaliza o Trajeto em partículas ou sintagmas preposicionais e, a Maneira, no radical do verbo. Este estudo buscou investigar como as diferenças tipológicas podem influenciar no modo como falantes nativos do português expressam o cruzamento de limites espaciais em inglês L2 e verificar a eficiência da abordagem Form-Focused Instruction no desenvolvimento do Repensar-para-Falar. A pesquisa seguiu um formato quase experimental intervencionista, com pré-teste, pós-teste e teste tardio. Vinte e seis participantes foram divididos em dois grupos. O Grupo de Tratamento recebeu instrução explícita, com base nos preceitos da Linguística Cognitiva acerca da expressão do Movimento, desenvolveu atividades e recebeu feedback ao longo de dez horas/aula, distribuídas em cinco encontros ao longo de um mês. O Grupo de Controle desenvolveu as mesmas atividades, mas não recebeu qualquer instrução ou forma de feedback e eram dispensados, ao passo que terminavam as tarefas. Os resultados dos testes estatísticos comprovaram que a aprendizagem foi significativa apenas para o Grupo de Tratamento em ambos os testes que sucedem a intervenção. Os achados que contribuem para aumentar a compreensão acerca da influência da L1 sobre a aquisição e expressão do Movimento em L2 tem implicações para o ensino de inglês L2 e deixa sugestões para pesquisas futuras. Palavras-chave: Pensar-para-Falar. Expressão do Movimento. Form-Focused Instruction. Repensar-para-Falar.