Respostas antioxidantes de populações de trigo sob estresse por seca: uma perspectiva enzimática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Lima, Natally Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Genética e Melhoramento
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br/handle/123456789/33117
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.405
Resumo: No Brasil, o consumo de trigo ultrapassa 10 milhões de t ano -1 e, devido a demanda crescente, a produção interna do grão é insuficiente para abastecer o mercado, resultando na importação de volumes significativos do grão. Para contornar este cenário, é imprescindível o desenvolvimento de cultivares de trigo tolerantes a seca e bem adaptadas a regiões onde o período de escassez de chuvas é prolongado (cerrado brasileiro, por exemplo). Buscando explorar um dos mecanismos desenvolvidos pelas plantas que lhes permitem sobreviver em condições de seca, este estudo avaliou a atividade das enzimas antioxidantes, superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e peroxidase (POX) em resposta à diferentes níveis de disponibilidade de água, em populações do programa de melhoramento de trigo da Universidade Federal de Viçosa - UFV, a fim de caracterizá-las como uma possível alternativa de tolerância ao estresse. Os níveis de déficit hídrico foram iniciados durante o estádio de emborrachamento até o final da antese, período que durou cerca de vinte dias, e após mais dez dias de reidratação amostras de folhas e raízes foram coletadas para quantificação da atividade enzimática. Os resultados mostraram que houve diferença significativa dos efeitos de genótipo, podendo ser associada à tolerância à seca e indicando que o genótipo 5 (TBIO Astro x ORS Madre Pérola) obteve, em geral, as melhores médias de atividade enzimática nas amostras foliares. As correlações altas e positivas entre as variáveis de folha, sugerem um comportamento conjunto das enzimas na mitigação do estresse oxidativo. Palavras-chave: Triticum aestivum L.; Déficit hídrico; Enzimas antioxidantes.