Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Reis, Iara da Mata Flor Rocha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/23990
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Resumo: |
Rhyzopertha dominica (Fabr.) (Coleoptera: Bostrichidae) é uma importante praga de grãos armazenados. Adultos e larvas deste inseto broqueiam grãos, causando perdas quantitativas e qualitativas. O principal método usado no controle desta praga é o químico. Entretanto, muitos inseticidas sintéticos usados no seu controle não têm sido eficientes devido a seleção de populações de R. dominica resistentes a estes produtos. Assim, é necessário buscar novos compostos inseticidas para o manejo desta praga. Compostos produzidos pelo metabolismo secundário de plantas, como os óleos essenciais (OEs) são fontes potenciais de novos inseticidas e geralmente apresentam baixo risco às pessoas e ao ambiente. Assim, esse trabalho teve como objetivo avaliar o potencial inseticida de OEs de plantas brasileiras sobre adultos de R. dominica. Os bioensaios foram realizados em quatro etapas: seleção dos OEs e curvas dose- mortalidade, tempo-mortalidade e efeito subletal do OE mais ativo sobre R. dominica. Dos nove OEs testados, o OE de Acmella oleracea causou maior mortalidade (100%) a R. dominica no ensaio de seleção em aplicação tópica. Entretanto esse óleo não apresentou toxicidade por fumigação. O OE de A. oleracea em aplicação tópica apresentou maior toxicidade do que o controle (óleo de alho) (DL 50 = 4,14 μg mg −1 ) e ação rápida (TL 50 = 24 horas) sobre a praga. Além disso, a DL 40 do OE de A. oleracea reduziu em 32% o número de adultos produzidos por geração de R. dominica. Esses resultados indicam que o OE de A. oleracea apresenta potencial para ser utilizado no manejo de R. dominica. |