Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Lima, Rafael Petruceli Coelho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10393
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Resumo: |
Visando caracterizar a ocorrência e a intensidade de secas na bacia hidrográfica do rio Doce, assim como desenvolver um sistema de classificação de secas no âmbito da bacia, foram avaliados quatro diferentes índices de seca (Índice de Porcentagem Normal – IPN, Método dos Decis – MD, Índice de Anomalia de Chuva – RAI e Índice de Precipitação Padronizada – SPI). Os índices foram calculados nas escalas de tempo mensal, trimestral e anual, a partir de dados de precipitação de 89 estações pluviométricas da rede hidrometeorológica da Agência Nacional de Águas. Trabalhou-se com nove unidades de análises (UAs) na bacia do rio Doce, tendo sido utilizado o método dos Polígonos de Thiessen para fins de obtenção da precipitação média nas respectivas áreas de drenagem. Para cada uma das UAs foi avaliado o número de ocorrências das classes de intensidade de seca associada aos quatro índices. Para a escala de tempo anual foi proposta uma classificação global dos índices para posterior uso no sistema de classificação de secas dos 30 anos do período base, compreendido entre 1985 e 2015. Os resultados indicaram alta variabilidade espacial na distribuição das precipitações entre as UAs, com diferenças de até 400 mm nos totais precipitados anuais, fato que pode ser explicado pela extensão territorial e pelos três tipos climáticos identificados na bacia. A região do alto rio Doce apresenta maiores índices pluviométricos no início da estação chuvosa (outubro a dezembro), em relação ao médio e baixo rio Doce. Já no período seco, entre abril e setembro, os totais precipitados são similares nas três regiões da bacia. Os anos hidrológicos mais críticos da bacia do Doce em relação à seca foram 1994/1995, 2000/2001 e 2014/2015, sendo esse último o mais crítico dos últimos 30 anos. O índice de seca IPN, tanto na escala mensal como trimestral, indicou um maior número de eventos de seca em todas as unidades de análise, quando comparado aos índices MD, RAI e SPI. Os resultados obtidos demostram que, dentre os quatro índices de seca avaliados, os índices RAI e SPI constituem-se nos mais apropriados para a avaliação de secas mensais e trimestrais na bacia hidrográfica do rio Doce. A classificação global dos índices de seca, baseada na escala anual, mostrou-se importante ferramenta de gestão a ser utilizada no sistema de classificação das secas anuais, permitindo verificar que a bacia do rio Doce apresenta uma condição climática grave de seca, em média, a cada sete anos. |