Língua e diversidade: o olhar dos alunos
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Estudos Linguisticos e Estudos Literários Mestrado em Letras UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4867 |
Resumo: | Esta pesquisa, fundamentada nas teorias da Análise da Conversa Etnometodológica, Sociolinguística Interacional, Categorização de Membros e Sociolinguística, investiga a fala em interação durante a ocorrência de grupos focais a fim de desvendar, principalmente através da análise da emergência de categorias (Sacks, 1972), o olhar de alunos do 9º ano do Ensino Fundamental em relação à língua portuguesa. Os dados foram gerados em uma escola pública localizada na Zona da Mata mineira, a partir da realização de três grupos focais, os quais ocorreram na própria escola. As gravações somaram um total de cento e treze minutos e noventa e dois segundos de interação e, após a coleta de dados, as gravações foram transcritas e analisadas a partir da perspectiva da Análise da Conversa Etnometodológica. A análise dos dados foi dividida em cinco partes, de acordo com os principais tópicos discutidos nas interações: i) A língua que eu falo; ii) O falar rural: uma variedade estigmatizada; iii) O papel atribuído ao professor; iv) Adequação da linguagem à situação de fala e v) Insegurança linguística. Os dados demonstraram que os participantes têm uma visão muito reducionista de língua, considerando-a como um conjunto de regras préestabelecidas pela gramática normativa. A diversidade linguística é desconsiderada, pois as mudanças naturais da língua são compreendidas como erros. Assim, como os participantes não têm domínio de todas as normas impostas pela gramática tradicional, eles acreditam que não sabem falar sua língua materna. |