Avaliação ecotoxicológica de efluentes de celulose branqueada de eucalipto ao longo do tratamento biológico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Martins, Daniel Von Rondon
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Geotecnia; Saneamento ambiental
Mestrado em Engenharia Civil
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3709
Resumo: O presente estudo teve como objetivo avaliar a toxicidade de efluentes de celulose branqueada de eucalipto. Inicialmente foi feita uma caracterização físicoquímica das amostras, em diferentes pontos ao longo do tratamento, e posteriormente para estes mesmos pontos foi avaliada a toxicidade com quatro organismos-teste: para toxicidade aguda: a) Vibrio fischeri (sistema Microtox®) e b) Daphnia similis; para toxicidade crônica: c) Ceriodaphnia dubia e d) Pseudokirchneriella subcapitata. Para a realização dos testes foi criado o laboratório de Ecotoxicidade da UFV, localizado atualmente na Divisão de Água e Esgoto da referida Universidade, onde foram padronizadas as condições para a execução dos testes com os organismos-teste citados anteriormente (letras b, c e d). Os resultados encontrados apontam para a ausência de toxicidade aguda para o efluente estudado. No que diz respeito à toxicidade crônica apenas para Ceriodaphnia dubia encontrou-se toxicidade quando se testou concentrações elevadas do efluente. O efluente tratado apresentou uma CE50 de 73,5% para o referido microcrustáceo e foram ainda observados efeitos na reprodução destes organismos expressos por um valor crônico (VC) de 71%. Entretanto, quando se considerou a diluição do efluente no corpo receptor calculada com base na resolução SMA-3/2000 da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, o efeito tóxico crônico para Ceriodaphnia dubia desaparece. Para a alga Pseudokirchneriella subcapitata os resultados mostraram um estímulo ao crescimento desta alga na presença do efluente, o que gera uma outra preocupação relativa à eutrofização do corpo hídrico estudado.