Avaliação técnica e econômica do corte de Pinus com harvester
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de Mestrado em Ciência Florestal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2976 |
Resumo: | Diversas empresas do setor florestal brasileiro utilizam o que existe de mais moderno em suas etapas de produção, principalmente no caso de florestas plantadas, desde a obtenção de mudas até a entrega da madeira nos pátios das indústrias. A colheita ocupa uma posição de destaque na composição do custo final da madeira. Os custos de colheita e transporte florestal representam, em alguns casos, mais de 50% do custo total da madeira colocada na indústria. A racionalização das operações pode contribuir muito para a redução dos custos operacionais, implicando na necessidade de realização de estudos que visem a otimização das atividades. O trabalho avaliou a operação de corte mecanizado de madeira de Pinus caribaea hondurensis, com idade 28 anos, em sistema de toras curtas com traçamento de 2,5 metros, utilizando-se a máquina conhecida como Harvester. A pesquisa foi realizada no município de Nova Ponte - MG, com base na produtividade e custos da atividade durante o estágio inicial de sua implantação, ou seja, por um período de 5 meses (de setembro de 2006 a janeiro de 2007), considerando-se o uso múltiplo da madeira. O espaçamento utilizado é de 2.5 m x 2.0 m (com três desbastes já realizados), e a madeira colhida possui três destinos distintos de acordo com a classificação de diâmetro, distribuídas em três classes em: Madeira para energia (LENHA); Madeira para serraria interna (TORA) e; Madeira para venda (VENDA). Utilizou-se o censo ou amostragem 100%. Foram mensuradas as características no povoamento (DAP, altura, Volume, número de árvores) e da operação de corte (número de fustes derrubados por dia, volume colhido, horas de trabalho, estudo de tempos e movimentos, etc.). Na avaliação técnica foram calculados: Rendimento operacional, produtividade, disponibilidade mecânica e eficiência operacional, enquanto na avaliação econômica foi calculado o custo operacional e os custos de produção. A maior produtividade média foi encontrada para o mês 5 (janeiro de 2007) com 22,71m³ h-1, mês que apresentou a segunda maior disponibilidade mecânica (95,59%). A maior eficiência operacional foi encontrada no mês 3 (novembro de 2006), com 83,09%. A atividade que demandou mais tempo no estudo de tempos e movimentos foi o processamento com 66% do total. A disponibilidade mecânica da máquina foi afetada pela logística de atendimento em peças devido ao fato da máquina ter sido recém adquirida pela empresa e, durante o período dessa avaliação, não ter ainda formado um estoque satisfatório de peças. O custo operacional total para o período amostrado de R$ 115,03 por hora efetiva de trabalho. Os custos fixos corresponderam a 28,59%, e os variáveis em 62,31% dos custos totais. O custo de produção foi de R$ 5,99 por m³ de madeira produzida. Conclui-se que a produtividade aumentou quando o volume médio por árvore aumentou, que a máquina possui potencial de melhoria no seu funcionamento e que o custo de produção encontra-se dentro dos padrões esperados. |