Complexidade econômica e crescimento em Minas Gerais: uma aplicação da abordagem de espaço de produto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Ramos, Paulo Júnior Matias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7668
Resumo: Recentemente pesquisadores ligados ao Massachusetts Institute of Technology (MIT) e à John Kennedy Business School em Harvard desenvolveram a metodologia do espaço de produto, a fim de solucionar os problemas descritos anteriormente na teoria do crescimento econômico e aproveitar eficientemente as capacidades produtivas específicas de países, de modo a alcançar trajetórias de crescimento sustentáveis. As ideias propostas por esses pesquisadores são ao mesmo tempo uma reinterpretação das ideias de divisão do trabalho proposta por Smith e uma nova interpretação do crescimento econômico com base nas ciências naturais, divergindo na forma de enxergar o fluxo de trabalho encadeado dentro da economia. Além disso, esses pesquisadores levaram em consideração todo o conhecimento disponível dentro de uma economia e buscaram sanar a dificuldade de medir o capital social e o humano. Essa nova forma de ver a divisão do trabalho não se preocupou a princípio com o produto final da economia e sim com o fluxo de conhecimento necessário para a produção de bens dentro da economia. Nesses termos, o presente trabalho utiliza essa metodologia para analisar as microrregiões de Minas Gerais. Para isso testa se a variável diversidade econômica (como medida de complexidade das microrregiões) seria uma variável válida para verificar se no período 2004-2012 houve -convergência. Os resultados mostraram que há uma baixa correlação entre a variável diversidade econômica efetiva obtida do DATAVIVA e o logaritmo PIB per capita. Ao testar a variável na determinação da taxa de crescimento da renda per capita das microrregiões, os resultados mostraram que essa variável não afetaria o crescimento econômico nas microrregiões.