Diversidade genômica, classificação taxonômica e detecção de fagos que infectam bactérias lácteas Streptococcus thermophilus
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Ciência e Tecnologia de Alimentos |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/30893 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.645 |
Resumo: | Bacteriófagos ameaçam constantemente as culturas starter de Streptococcus thermophilus usadas para a produção de queijos e iogurtes nas indústrias de laticínios. Dessa forma, o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção e combate à lise por fagos estreptocócicos é fundamental neste campo. Para esse fim, é necessária a caracterização de fagos que infectam S. thermophilus, compreensão da dinâmica de interação com os hospedeiros, expansão do conhecimento da evolução desses fagos e melhoramento dos métodos de detecção. Neste estudo, usamos uma ampla gama de métodos complementares, incluindo genômica comparativa, análise do genoma central e filogenia de genes de assinatura, para mostrar que os fagos que infectam S. thermophilus estão organizados em 142 espécies e cinco gêneros (três deles novos), e que devido à sua genética diversidade, a classificação em nível de família varia de acordo com os critérios de classificação utilizados. Também desenvolvemos um método de PCR multiplex para detectar, em uma única reação, fagos estreptocócicos. Com base nos resultados da reação de PCR multiplex e na conservação dos genomas, os pares de primers desenhados neste estudo foram capazes de detectar 53 (85,48%) dos 62 fagos disponíveis até 2018, destacando-se como uma ferramenta útil para a detecção rápida da maioria dos fagos que infectam S. thermophilus. Além disso, iniciamos o desenvolvimento de imunoensaios para detecção de fagos que infectam S. thermophilus, sendo um deles de fluxo lateral e o outro baseado em vesículas de polidiacetileno. Este estudo permitiu a ampliação do conhecimento sobre a diversidade genética e evolução dos fagos estreptocócicos, além do desenvolvimento de ferramentas para a detecção desses vírus baseadas em métodos moleculares e imunológicos, fundamentais para promover estratégias de controle e minimizar falhas nos processos de fermentação do leite. Palavras-chave: Biodiversidade. Cultura starter. Imunologia. PCR multiplex. Polidiacetileno. |