Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Cristiane Júlio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27751
|
Resumo: |
A análise da evolução da vazão no tempo é fundamental para o planejamento e gestão dos recursos hídricos. Neste cenário, o objetivo deste estudo foi analisar as tendências nas vazões da bacia hidrográfica do rio Itapemirim (BHRI) e relacioná- las com as mudanças ocorridas nas precipitações e no uso e cobertura da terra. Para tanto, utilizaram-se séries históricas de dados fluviométricos e pluviométricos (período de 1969 a 2018) pertinentes a doze sub-bacias. Para verificar a hipótese de estacionariedade nos dados hidrológicos foram aplicados os testes estatísticos de Mann Kendall e Pettitt, com 5% de significância. De maneira geral, houve tendência de redução para as precipitações acumuladas no período seco. A precipitação no mês de outubro (até então adotado como início do ano hidrológico) apresentou redução para todas as estações analisadas no estudo, podendo indicar um deslocamento do início do período chuvoso para novembro. Nos meses chuvosos, a tendência foi de aumento para a porção oeste e noroeste da bacia, apenas para o mês de dezembro. As vazões médias mensais apresentaram tendência de redução e, em geral, acompanham as tendências de redução das precipitações do mesmo mês ou do mês imediatamente anterior. Para as vazões mínimas, foi evidenciada uma redução para a maior parte da bacia, sendo que os pontos de ruptura das séries de vazões mínimas datam principalmente da década de 1990 e apresentam magnitude de redução expressiva (25 a 40%). Para as vazões máximas, houve uma tendência expressiva de aumento (28 a 48%), especialmente no Rio Braço Norte Direito e no Rio Itapemirim. Além da precipitação, a mudança no uso da terra e a dinâmica da população nas sub-bacias foram os principais fatores de influência no comportamento das vazões. Palavras-chave: Precipitação. Uso da terra. Estacionariedade. |