Reatividade de anticorpos contra proteína N de SARS-CoV-2 em pacientes com doenças autoimunes e em tratamento com anticorpo monoclonal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Andrade, Iara de Lys
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Bioquímica Aplicada
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/30466
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.527
Resumo: Pacientes com doença autoimune, como artrite reumatoide e espondilite anquilosante, podem apresentar alteração na resposta imune devido a patologia ou pelo uso constante de medicamentos imunossupressores ou imunobiológicos que afeta a resposta imunológica. Por isso, são considerados grupos de risco para covid-19 e podem também ter resposta e eficiência vacinal afetada. Considerando a indução de anticorpos contra antígenos do vírus SARS-CoV-2 como potencial marcador de resposta a vacina, este estudo objetivou a comparação da sororeatividade de anticorpos IgM e IgG contra a proteína N (nucleocapsídeo) grupos de indivíduos com doenças autoimunes e em uso de imunossupressores ou imunobiológicos em relação a indivíduos não acometidos por doença autoimune anteriormente e após a aplicação de vacina contra COVID-19. Para avaliação da soroprevalência, foram coletadas amostras de sangue de indivíduos em tratamento para doenças autoimunes, entre elas artrite reumatoide e espondilite anquilosante e em uso de anticorpos monoclonais (n=116). Estes indivíduos foram divididos nos seguintes grupos: infectados, não infectados, vacinados e não vacinados. A técnica de ELISA utilizando anticorpo secundário anti-IgM e anti-IgG foi utilizada para mensurar o nível de anticorpos em cada grupo de pacientes. Como resultado, foi observado uma maior concentração de IgM nos pacientes com doença autoimune do que nos indivíduos controle. Além disso, pacientes vacinados e em tratamento de apresentaram níveis de IgM alterados, indicando que a presença de doença autoimune e resposta a vacina pode ser diferente da população não afetada por doença autoimune. Palavras-chave: Doença autoimune. Anticorpos monoclonais. Imunogenicidade. COVID19. Soroprevalência.