Tratamento de feridas cutâneas experimentais em camundongos diabéticos com células-tronco mesenquimais associadas ou não ao plasma rico em plaquetas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Argôlo Neto, Napoleão Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de
Doutorado em Medicina Veterinária
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1478
Resumo: Avaliou-se clinicamente a eficácia do tratamento de feridas cutâneas experimentais de camundongos (Mus musculus CS7BL/6) diabéticos com células-tronco mesenquimais (CTM), plasma autólogo rico em plaquetas (PRP) e CTM associadas ao PRP. O quadro clínico de diabetes foi induzido por meio da administração de estreptozootocina diluída em tampão citrato de sódio. As CTM foram coletadas a partir da medula óssea de camundongos isogênicos doadores, saudáveis, expandidas em laboratório e aplicadas sobre as lesões dos animais avaliados. O PRP foi obtido após processamento do sangue total de camundongos isogênicos doadores, saudáveis, e aplicado juntamente com as CTM no leito lesional. Observaram-se diferenças (p<0,01) entre os grupos tratados, para as variáveis área da lesão (ARL), tempo de cicatrização (TEC) e fibras colágenas (FIC). Os grupos tratados com CTM isoladas e associadas ao PRP apresentaram as menores médias para as variáveis ARL e TEC quando comparado aos grupos tratados com PRP, solução fisiológica e cobertura das feridas com membrana aderente semi-permeável de poliuretano. Além disso, os tratamentos com CTM e PRP associados ou isolados aumentaram o percentual de colágenos tipos I e III no leito lesional. Os animais tratados isoladamente com PRP apresentaram valores médios para as variáveis ARL e TEC inferiores aos animais tratados com solução fisiológica e cobertura das feridas com membrana aderente semi-permeável de poliuretano. Analogamente, os animais que receberam apenas curativo adesivo semi- permeável sobre as feridas cutâneas também apresentaram valores médios para as variáveis ARL e TEC inferiores aos animais tratados com solução fisiológica. Não foram observadas diferenças (p>0,01) entre estes tratamentos para o aumento do percentual de colágenos tipos I e III no leito lesional. A avaliação da influência do tempo para a cicatrização completa das feridas cutâneas entre os grupos estudados revelou uma tendência mais acentuada (p<0,01) para valores nulos, os quais representam cicatrização completa da lesão, entre os animais dos grupos tratados com CTM isoladas ou associadas ao PRP, seguido dos grupos tratados apenas com PRP, curativo aderente semi-permeável e grupo testemunha, respectivamente. Estes resultados denotam que o transplante de CTM autólogas é um tratamento mais eficaz para a cicatrização de feridas cutâneas de camundongos diabéticos que a aplicação cutânea de PRP, assepsia diária das feridas cutâneas com solução fisiológica e cobertura das lesões com curativo aderente semi-permeável. Contudo, a associação entre CTM e PRP não acelera a epitelização das feridas cutâneas de camundongos diabéticos, quando comparada ao tratamento com CTM isoladas.