Indicadores Internos de competitividade e seus efeitos nos fluxos de comércio
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Desenvolvimento econômico e Políticas públicas Mestrado em Economia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3279 |
Resumo: | A consideração de fatores internos, além das variáveis de fronteira tem relevância crescente nos estudos acerca do comércio internacional. Tem havido, também, o reconhecimento da importância fundamental da facilitação do comércio para acelerar o crescimento, ampliar o comércio internacional e melhorar o bem-estar. Diante disso, propõe-se uma definição ampliada deste conceito, que permite avaliar a contribuição de indicadores de competitividade internos e de fronteira das nações, sobre os fluxos de comércio internacional. O objetivo deste estudo foi, portanto, identificar e analisar os efeitos de indicadores de competitividade relativa dos países sobre os fluxos comerciais bilaterais. Os indicadores de competitividade considerados foram: desempenho econômico, eficiência dos governos, eficiência dos negócios e a infraestrutura das diferentes nações. Esses indicadores estão disponíveis no Anuário de Competitividade Mundial do IMD (IMD World Competitiveness Yearbook 2011), que é uma publicação sobre a competitividade das nações que analisa o desempenho de cinquenta e nove (59) países com base em trezentos e trinta e um (331) critérios para medir as diferentes faces da competitividade. Portanto, estimaram-se equações de gravidade com dados de comércio de cinquenta e nove (59) países, no período de 1997 a 2011. Fazendo uso dessas informações, foram feitas combinações de pares de países, o que resultou em um total de mais de cinquenta mil observações (51.330 observações). Os métodos utilizados na estimação das equações foram os modelos de Efeitos Fixos, Efeitos Aleatórios, Pooled e Poisson pseudomaximum likelihood (PPML). De maneira geral, os resultados foram robustos, com alta significância estatística para os coeficientes estimados e com os coeficientes de determinação variando entre 0,39 e 0,90. Os resultados sugeriram que alguns desses indicadores têm efeito positivo sobre os fluxos de comércio e que os países têm muito a ganhar com ações que reduzam as diferenças em relação aos indicadores analisados. Em particular, os resultados demonstraram que o nível de eficiência nos negócios indica um maior impacto no comércio comparado aos demais indicadores. Além disso, os resultados para a distância e as tarifas são condizentes com aqueles outros já encontrados na literatura. Os resultados encontrados sugeriram também, que quando o país importador é um país considerado desenvolvido e o país exportador considerado em desenvolvimento, o importador terá vantagem no comércio, dada a diferença de competitividade existente entre ele e seu parceiro. De modo oposto, quando o país importador é um país considerado como em desenvolvimento e o país exportador desenvolvido, este tem desvantagem no comércio, já que o seu parceiro possui uma maior competitividade. |